Diretor do Detran-RO, José de Albuquerque, no lançamento do movimento Maio Amarelo
Através de uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil, foi lançado na última semana, no auditório da Concessionária Mastter Motos, o movimento ‘Maio Amarelo’, com apoio do governo do Estado e da prefeitura de Porto Velho, representados pelo Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran/RO) e pela Subsecretaria Municipal de Transportes, Mobilização e Trânsito (Semtran).
O movimento envolve ainda diversos segmentos da sociedade e tem o objetivo de propagar o conhecimento de forma ampla à população, sobre as mais diversas esferas de informações acerca do trânsito. O objetivo da ação é conscientizar a sociedade sobre os riscos no trânsito que envolve; imprudências no trânsito, acidentes, mortes e uso excessivo de álcool ao dirigir.
O Movimento Maio Amarelo, que se caracteriza por ser um ‘movimento’, ou seja, uma ação e não uma campanha, simbolizado pelo laço na cor amarela segue a mesma proposta de conscientização lançada anteriormente por outros movimentos de conscientização, como o de combate ao câncer de mama – Outubro Rosa –, ao de próstata – Novembro Azul – e da Campanha Nacional contra o vírus HIV. A diferença é que qualquer cidadão pode utilizar o laço ‘Maio Amarelo’, não apenas no mês de maio, mas se possível, durante o ano inteiro.
De acordo com a resolução publicada em março de 2010 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, afirmando que no período de 2011 a 2020, seria definido como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito” e que segundo ainda o documento, em 2009 foi contabilizado cerca de 1,3 milhão de mortes por acidentes de trânsito em 178 países.
Além disso, são três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas ou a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país.
