Em um ano, o relator do processo da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, recebeu 147 inquéritos, conforme levantamento divulgado pelo gabinete do ministro. Fachin assumiu a relatoria em fevereiro de 2017, após o falecimento do relator originário, ministro Teori Zavascki. Os inquéritos surgiram das investigações de desvios de recursos da Petrobras – 44 herdados do ministro Teori Zavascki, e 103 recebidos como relator originário.
Desse total de processos, 21 tiveram denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), sendo que cinco se transformaram em ações penais – dois enviados para a revisão, dois em fase de diligências finais e um aguardando resposta à acusação. Três denúncias foram rejeitadas e três estão em julgamento, interrompido por pedidos de vista. Os outros dez inquéritos com denúncia apresentada estão em processamento.
De acordo com o levantamento, 61 inquéritos foram redistribuídos para outros ministros e nove foram remetidos a outros juízos. A pedido da PGR, seis inquéritos foram arquivados.(ascom STF)