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Diário da Amazônia

Mais de mil kits para teste rápido de zika vírus

Rondônia é o primeiro estado da Região Norte a fazer a distribuição do material.

Por Assessoria
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Publicado: 22/03/2017 às 07h15min | Atualizado 22/03/2017 às 17h51min

Entrega simbólica do material foi feita na manhã de ontem, na sede do Lacen, em Porto Velho

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) entregou ontem (21), 1,2 mil kits para teste rápido de detecção de Zika vírus, e teste para a confirmação dos casos positivos – uma espécie de contraprova -, que será realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen), em Porto Velho.

Os testes serão destinadas aos municípios que tenham maternidade. Em Porto Velho,- maternidade do Hospital de Base Ary Pinheiro – para gravidez de alto risco – e maternidade Mãe Esperança. Serão enviados testes para as regionais de saúde de Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Vilhena e Rolim de Moura.

O diretor-geral do Lacen, Luiz Tagliane, disse os testes são destinados apenas para mulheres grávidas. A medida atende a um protocolo do Ministério da Saúde (MS) que prioriza o grupo considerando a possibilidade do surgimento de casos de microcefalia em decorrência da contaminação pelo zika vírus.

Segundo a diretora da Agência de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), Arlete Baldez, o Estado faz o repasse aos municípios que têm maternidade para que façam uma espécie de triagem. Para os casos considerados positivos, o Lacen irá fazer o exame de confirmação, chamado de contraprova.

Baldez destaca a importância do teste rápido. De acordo com ela, mais de 80% dos casos de contaminação por zika são assintomáticos, por isso a necessidade de um diagnóstico precoce.

Segundo Luiz Tagliane, que representou o secretário estadual de Saúde, Williames Pimentel, na cerimônia de entrega dos kits, o governo aguarda um segundo lote com 10,2 mil testes rápidos.

Sai na Frente

O estado de Rondônia é o primeiro a entregar os kits para teste rápido na Região. Para a ação acontecer, o governo comprou, através da Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa), com aval do Comitê de Combate ao Aedes, uma quantidade de testes Elisa (IgG/IgM) suficientes para confirmação dos casos positivos no Lacen.



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