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Diário da Amazônia

Ministro diz que aprovação é prioridade número um do governo

Meireles afirmou, ainda, que o governo federal não trabalha com um plano b para a reforma da previdência.

Por Agência Brasil
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Publicado: 20/02/2018 às 06h15min

Henrique Meireles, ministro da Fazenda, comenta votação da reforma previdenciária

A reforma da Previdência é prioridade número um, mesmo com a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro. Foi o que disse ontem o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, completando que evidentemente, se as lideranças do Congresso concluírem que a reforma da Previdência tem voto suficiente para ser aprovada, a ideia, já anunciada pelo presidente da República, Michel Temer (MDB), é tomar uma medida que viabilize a votação, atendidos todos os requisitos da Constituição.

Meirelles afirmou ainda que o governo não trabalha com um plano B. “Acho que antes de se definir o número de votos e se é possível aprovar, não cabe ficarmos discutindo planos B, porque isso serviria evidentemente para desviar a atenção do fundamental que é a aprovação da reforma”.

A reforma propõe a adoção de uma idade mínima para aposentadoria – de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres – e regras de transição com intuito de equilibrar as contas públicas para os próximos anos. Conforme a proposta, trabalhadores do setor privado e servidores públicos deverão seguir as mesmas regras, com um teto de R$ 5,5 mil para se aposentar, e sem a possibilidade de acumular benefícios. Para trabalhadores rurais, idosos e pessoas com deficiência, sem condições de sustento, as regras não sofrerão mudanças.

Por se tratar de uma PEC, para ser aprovada, a reforma da Previdência precisa ter o apoio de três quintos dos 513 deputados, ou seja, 308 votos, em dois turnos de votação.



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