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Diário da Amazônia

Mistura Fina 2016 – O melhor dos últimos anos

A gente se reúne pra sair lá da esquina, no bloco Mistura Fina… Todos os anos, no dia 31 de dezembro, os foliões carnavalescos de..

Por Sílvio Santos Diário da Amazônia
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Publicado: 06/01/2017 às 05h15min

Bainha é fundador do bloco Mistura Fina que hoje é coordenado pela escola Asfaltão

A gente se reúne pra sair lá da esquina, no bloco Mistura Fina… Todos os anos, no dia 31 de dezembro, os foliões carnavalescos de Porto Velho se reúnem na esquina das ruas Joaquim Nabuco com Bolívia cantando o refrão acima e saem brincando carnaval, dando adeus ao ano que está terminando e boas vindas ao novo ano.

Este ano não foi diferente! A diretoria da escola de samba Asfaltão que há alguns anos coordena o desfile do bloco, que foi criado pelos trabalhadores da Usina Hidrelétrica de Samuel, começou a montagem da sonorização muito antes do meio-dia e antes das 15h o grupo de sambistas comandado pelo maestro Nilson do Cavaco começou a tocar, fazendo o famoso esquenta dos foliões para o desfile; Bainha, Torrado, Oscar. Zé Baixinho, Misteira, Thobá, Silvio Santos e outros carnavalescos assumiram o repertório baseado em sambas-enredos e marchinhas tradicionais.

Maria da Chave

A multiartista Maria Luíza Silva – Lu Silva, com sua personagem “Maria da Chave” chegou e “oficializou a abertura” da brincadeira. “Sou a guardiã da chave da folia dessa cidade, que na ausência de Sua Majestade Rei Momo, Primeiro e Único, tenho autoridade para declarar aberta a folia do bloco Mistura Fina”, discursou Maria da Chave. Na realidade, segundo Lu Silva, a Maria da Chave representa as prostituas de todos os bordéis da cidade e sua chave é para fechar as portas de todos os preconceitos.

Com um leve atraso de apenas uma hora, as Pastoras do Asfaltão interpretaram famosas marchas-rancho, dando início ao desfile do bloco Mistura Fina 2016, que foi pelas ruas Joaquim Nabuco, Almirante Barroso, Marechal Deodoro, Carlos Gomes, Tenreiro Aranha, Sete de Setembro e Joaquim Nabuco até o bar do Antônio Chulé.

A porta-estandarte foi a Francilene Barreto e o personagem destaque Zekatraca fantasiado de “Hermínia” do filme “Minha mãe é uma peça 2”, Bateria Pura Raça comandada pelos mestres Negão e Danilo. “Foi o melhor Mistura Fina dos últimos anos”, disse o cantor compositor Beto Cezar.



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