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RONDÔNIA

Monitoramento do Rio Madeira é reforçado

Sala de Crise será criada junto à Casa Civil da Presidência da República.

Por Agência de Notícias do Acre
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Publicado: 13/01/2018 às 07h05min | Atualizado 29/11/2018 às 14h14min

Na última quinta-feira o Madeira chegou à cota de 19,95 metros, na região do Abunã (Foto: Agência de Notícias do Acre)Monitoramento do rio Madeira é reforçado

A governadora em exercício do Acre, Nazareth Araújo realizou uma conferência por telefone na manhã de ontem, 12, com o superintendente de Operações e Eventos Críticos da Agência Nacional de Águas (ANA), Joaquim Gondim, para falar sobre o monitoramento e ações do Governo Federal de forma preventiva caso o rio Madeira venha a transbordar e atinja a BR-364.

Na última quinta-feira, 11, o rio Madeira chegou à cota de 19,95 metros, no trecho do Abunã. A lâmina de água permanece a cerca de um metro abaixo da rodovia que dá acesso ao Acre, que está com tráfego de veículos normal até o presente momento.

“São as mudanças climáticas, mas já podemos contar com questões técnicas e com decisões que nos ajudam, antecipam e nos colocam à frente do agravamento dos problemas. Estamos na busca do controle daquilo que pode nos trazer grandes problemas. Já estamos enviando documentos para os ministérios, Casa Civil e a presidência da ANA, porque precisamos desse controle”, ressalta a governadora.

Segundo Gondim, será criada na próxima semana uma Sala de Crise junto à Casa Civil da Presidência da República, reunindo diversos órgãos federais, com o objetivo de acompanhar os extremos climáticos do País e realizar um monitoramento maior nas hidrelétricas que atuam na região, com um enfoque no rio Madeira, que apresenta níveis altos para o começo do ano.

“Estamos acompanhando com muita preocupação, porque os níveis hoje, independentemente da operação das barragens, estão elevados para esta época do ano. Vamos fazer todo o esforço do mundo para não haver a interrupção, mas, acontecendo, tudo tem que estar preparado para apoiar as populações que vão ficar de alguma maneira isoladas”, conta o superintendente da ANA.

Num entendimento geral entre a ANA e os estudos técnicos do governo acriano, o consenso é de que há poucas chances de a cheia do rio Madeira ser igual à de 2014, quando o Acre se viu isolado e com uma crise de abastecimento devido à alagação da BR-364.



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