Entra governo e sai governo e nenhum consegue fazer realmente uma reforma previdenciária. Atualmente o governo gasta 700 bilhões de reais com a previdência, isso representa mais de 40% da despesa primária do governo e isso é totalmente insustentável no médio prazo. Se nada for feito agora, pode ser que eu e você não tenhamos aposentadoria no futuro.
Mas agora, o governo interino resolveu mexer nesse “vespeiro” que muitos querem mexer, mas não conseguem, não tem apoio, não tem poder ou não querem.
Em análise no congresso está a proposta de alteração nas regras das aposentadorias, onde o governo pretende fixar uma idade mínima para que o brasileiro se aposente. Para os homens essa idade seria 65 anos e para as mulheres 63 anos.
O grande paradigma dessa questão é que a sociedade não está preparada para isso, pois hoje um funcionário com mais de 50 anos de idade não consegue mais emprego e como esse cidadão vai viver nesses próximos 15 anos pela frente, até alcançar a idade mínima de 65 anos?
Junto a essa reforma, o governo deveria criar algum programa de incentivo a contratação e manutenção dos empregos para funcionários acima dos 50 anos.
Mas com a atual situação do país, não temos emprego para os jovens, muito menos para os mais velhos.
O governo pretende com essas medidas da idade mínima, equalizar e equilibrar as contas e também fortalecer a igualdade de aposentadoria para todos.
Mas isso só vai funcionar se as regras valerem não apenas para os funcionários das empresas privadas como também para o funcionalismo público, somando-se aí os políticos. Pois dependendo do cargo político ocupado, o cidadão pode se aposentar com apenas um mandato exercido.
Enquanto isso, o trabalhador comum, fica cada vez mais longe da sua aposentadoria.
Até a próxima!