Governo do Estado assegurou R$ 100 milhões para a ampliação da rede de água
A presidente da Caerd, Iacira Azamor, disse que a cidade de Porto Velho será abastecida com 100% de água e para o esgoto, já tem um pedido para o recurso do Pedisse para o tratamento completo da rede de esgoto na cidade. Segundo relata Azamor, houve um apontamento que o Tribunal de Contas da União (TCU-RO) exigiu para que fosse deferido esse processo e por isso, deve-se aguardar o posicionamento do tribunal para o esgoto para o Sistema Sul – na área do Areia Branca e localidades (Sistema Sul e Norte – divisão feita para estipular as áreas de atuação da Caerd na cidade de Porto Velho). Já para o Sistema Norte, o governo do Estado já definiu a quantia de R$ 100 milhões para a execução da área, que vai utilizar todas as redes feitas em 2008, 2009, na região localizada nos bairros Alphaville e outros bairros da área: “Estamos com o projeto básico já pronto para o Sistema Norte e está faltando algumas questões apenas relativas ao meio ambiente para ajustarmos e já vamos executar com o financiamento do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Então tanto para a área sul quanto para a área norte, já está bem definido o que será feito”, afirma Azamor.
Investimentos
Questionada se há recursos suficientes para a execução do saneamento em Porto Velho, a presidente da Caerd disse que para o sistema de esgoto, que são os três contratos já existentes, terá que se aguardar o posicionamento do TCU em relação ao Sistema Sul. Em relação ao Sistema Norte, que é recurso do Pedisse, já está tudo resolvido e será concluído em breve. Para o sistema de abastecimento de 100% de água, segundo Azamor, o recurso já está disponível.
Trata Brasil
Segundo o Instituto Trata Brasil, Porto Velho ainda está na lista das cidades com os piores índices de saneamento básico e fornecimento de água à população. Iacira Azamor diz que o instituto apenas replica as informações que a própria Caerd divulga no Sistema Nacional de Informações do Saneamento (SNIS) e segundo ela, as informações apesar de não serem atualizadas (são dados de cerca de dois anos atrás), ainda refletem muito a realidade brasileira, e a nossa vivência regional. “O que vai mudar a nossa realidade é a implantação desses projetos”, disse Azamor.
