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Carlos Sperança

coluna

Publicado: 15/08/2018 às 07h30min

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O enterro da Guerra Fria

Só mentalidades retrógradas, agarradas à vencida Guerra Fria que entravou o século XX, podem acreditar que existam países..

Só mentalidades retrógradas, agarradas à vencida Guerra Fria que entravou o século XX, podem acreditar que existam países “comunistas” contra “capitalistas” e vice-versa. A balela da “Ursal”, que apareceu de surpresa no debate dos presidenciáveis, é apenas teoria da conspiração.

Apesar da onda nacionalista capitaneada pelo presidente norte-americano Donald Trump, a globalização é um fato. E ela é apenas e exclusivamente capitalista, sem nenhuma contestação.

Quando a netinha de Trump, Arabella, recitou poesias no idioma chinês (Mandarim) em homenagem ao encontro entre seu avô e o presidente Xi Jinping, não significou que os EUA se curvavam à China – tanto que atualmente, para azar do Brasil em alguns aspectos e para sorte em outros, ambos estão engalfinhados numa guerra comercial.

Neste mundo globalizado, o fundo norueguês Norad, com forte ação na Amazônia, financiou um manual em Mandarim sobre o Código Florestal para orientar compradores chineses de carne e soja.

Nada disso têm a ver com os sistemas de cada nação. Se fornecer para um país representasse incorporar seu sistema, o Brasil, que vende minérios, café e carnes para a Suécia, teria uma sociedade exemplar.

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As expectativas

Considerado até pouco tempo em condições inferiores na disputa ao governo perante Acir Gurgacz (PDT) e Expedito Junior (PSDB), Maurão de Carvalho (MDB) se animou com a conquista do apoio (?) do ex-governador Confúcio Moura e da adesão do deputado Leo Moraes (Podemos) na nominata de federais da sua coalizão. O MDB entende que com isto emparelhou a peleja na capital.

Efeito contrário

De fato os reforços apregoados pelo MDB são importantes. No entanto, Maurão tem aliados com efeito contrário também, como o seu presidenciável Henrique Meireles e o senador Valdir Raupp, muito desgastado com seus 36 anos de vida pública. O MDB tem ainda uma base rachada, o que foi mostrado recentemente no chamado “Dia da Peia”

A Portoagro

A Portoagro, a maior feira do agropecuária da capital vem aí para mostrar a pujança do agronegócio. A soja, nosso maior produto de exportação atualmente, deve crescer 3 por cento na próxima safra. A carne, o leite e de derivados tem aumentado importância ano a ano e o pescado se transformado em mais uma boa alternativa de emprego e renda.  São números projetando crescimento no PIB rondoniense.

Os desconhecidos

Pouco conhecidos pelo grande público a grande maioria dos candidatos ao Senado – e até ao governo do estado – serão obrigados a fazer uma corrida de recuperação na atual campanha eleitoral. Embora “novos” e pregando a renovação dos quadros políticos, que é um mote forte de campanha, eles largam bem atrás nesta temporada.

Três estaduais

Obtendo votos em pleitos passados também em outras regiões, os atuais deputados estaduais Airton Gurgacz (PDT), Laerte Gomes (PSDB) e Ary Saraiva (PSB), são os mais cotados na região central nesta temporada. Os três postulantes têm domicilio eleitoral em Ji-Paraná, mas enfrentam com tantos candidatos, o dilema da pulverização de votos.

Via Direta

*** Sem recursos, o chororô dos prefeitos é grande quanto as demandas de saúde e educação, encargos sociais e outras atribuições transferidas pela União *** Mesmo assim teve prefeito relacionado as recentes homenagens do alcaide jumento com premiação distribuída no Nordeste *** Pelo menos cinco prefeitos “patos” caíram no golpe dos melhores do ano *** O comércio lojista da capital teve o pior Dia dos Pais dos últimos anos *** Tudo motivado pela  crise e desemprego.


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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