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Capital

O listão da Lava Jato

De Rondônia, estão na lista de investigados do STF os senadores Ivo Cassol (PP) e Valdir Raupp (PMDB), por exemplo

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Publicado: 13/04/2017 às 08h53min | Atualizado 20/04/2017 às 08h55min

Antes de falecer vítima de acidente de avião no início do ano, o ministro Teori Zavaski, do Supremo Tribunal Federal (STF), confessou  ao seu filho que temia o destino do Brasil após o escândalo da operação ‘Lava Jato’, deflagrado pela Polícia Federal. O temor de Zavaski veio à tona na última terça-feira (11). A lista divulgada pelo ministro do STF, Edson Fachin reúne oito ministros, três governadores, 29 senadores, 42 deputados, 1 ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e 24 outros.

De Rondônia, estão na lista de investigados do STF os senadores Ivo Cassol (PP) e Valdir Raupp (PMDB), além do ex-secretário de Planejamento do governo Cassol, João Carlos Ribeiro. Todos negam as denúncias, mas o fato é que a Lava Jato está causando um verdadeiro estrago no Brasil afetando principalmente a economia. Ontem, por exemplo, a divulgação da lista dos denunciados  nas delações premiadas de executivos da empresa Odebrecht na operação Lava Jato impactou no mercado financeiro pelo fato de oito ministros do governo Michel Temer (PMDB) integrarem  a relação da Lava Jato.

É a primeira vez na história do Brasil que mais de um terço dos ministros do Palácio do Planalto são suspeitos de envolvimento no esquema de pagamento de propina através da empresa Odebrecht.  Se a população acreditava que o esquema do Mensalão – denunciado pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson da exigência de uma mesada paga pelo governo no pagamento de políticos do Congresso, para aprovação de projetos de interesse do governo – seria o maior acordo de corrupção no Brasil se enganou. A Lava Jato conseguiu superar o mensalão.

Ontem, após a divulgação da lista dos envolvidos, centenas de investidores no exterior fizeram o seguinte questionamento: como investir em um país onde boa parte dos ministros aparece na relação da Lava Jato.  Sem dúvida, qualquer investidor teme investir no Brasil nesse momento de insegurança.

O assunto ganhou destaque na mídia internacional e trouxe prejuízos ao mercado econômico. O Brasil já se recuperava do escândalo da operação Carne Fraca, deflagrada no mês de março pela Polícia Federal resultando no fechamento de vários frigoríficos e inviabilizando as negociações de venda do produto ao mercado internacional. Com certeza, o Supremo Tribunal Federal dará prioridade na conclusão dos trabalhos e passar de vez o Brasil a limpo. A sociedade, que foi às ruas antes do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), precisa de uma resposta com urgência.

No próximo ano haverá eleição. Sem dúvida o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelecerá regras mais rígidas na farra de doações de empresas às campanhas patrocinadas por empreiteiras donas das maiores obras de infraestrutura no Brasil. O eleitor, que retorna às urnas no próximo ano para eleger os novos representantes da população, não tem a dimensão do volume de dinheiro que foi doado e contabilizado pela Justiça Eleitoral às campanhas eleitorais, objeto da delação. Seria suficiente para tirar o Brasil da forte crise econômica.

Antes de falecer vítima de acidente de avião no início do ano, o ministro Teori Zavaski, do Supremo Tribunal Federal (STF), confessou ao seu filho que temia o destino do Brasil após o escândalo da operação ‘Lava Jato’, deflagrado pela Polícia Federal.

O temor de Zavaski veio à tona na última terça-feira (11). A lista divulgada pelo ministro do STF, Edson Fachin reúne oito ministros, três governadores, 29 senadores, 42 deputados, 1 ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e 24 outros.

De Rondônia, estão na lista de investigados do STF os senadores Ivo Cassol (PP) e Valdir Raupp (PMDB), além do ex-secretário de Planejamento do governo Cassol, João Carlos Ribeiro. Todos negam as denúncias, mas o fato é que a Lava Jato está causando um verdadeiro estrago no Brasil afetando principalmente a economia. Ontem, por exemplo, a divulgação da lista dos denunciados nas delações premiadas de executivos da empresa Odebrecht na operação Lava Jato impactou no mercado financeiro pelo fato de oito ministros do governo Michel Temer (PMDB) integrarem a relação da Lava Jato.

É a primeira vez na história do Brasil que mais de um terço dos ministros do Palácio do Planalto são suspeitos de envolvimento no esquema de pagamento de propina através da empresa Odebrecht. Se a população acreditava que o esquema do Mensalão – denunciado pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson da exigência de uma mesada paga pelo governo no pagamento de políticos do Congresso, para aprovação de projetos de interesse do governo – seria o maior acordo de corrupção no Brasil se enganou. A Lava Jato conseguiu superar o mensalão.

Ontem, após a divulgação da lista dos envolvidos, centenas de investidores no exterior fizeram o seguinte questionamento: como investir em um país onde boa parte dos ministros aparece na relação da Lava Jato. Sem dúvida, qualquer investidor teme investir no Brasil nesse momento de insegurança.

O assunto ganhou destaque na mídia internacional e trouxe prejuízos ao mercado econômico. O Brasil já se recuperava do escândalo da operação Carne Fraca, deflagrada no mês de março pela Polícia Federal resultando no fechamento de vários frigoríficos e inviabilizando as negociações de venda do produto ao mercado internacional. Com certeza, o Supremo Tribunal Federal dará prioridade na conclusão dos trabalhos e passar de vez o Brasil a limpo. A sociedade, que foi às ruas antes do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), precisa de uma resposta com urgência.

No próximo ano haverá eleição. Sem dúvida o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelecerá regras mais rígidas na farra de doações de empresas às campanhas patrocinadas por empreiteiras donas das maiores obras de infraestrutura no Brasil. O eleitor, que retorna às urnas no próximo ano para eleger os novos representantes da população, não tem a dimensão do volume de dinheiro que foi doado e contabilizado pela Justiça Eleitoral às campanhas eleitorais, objeto da delação. Seria suficiente para tirar o Brasil da forte crise econômica.



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