Porto Velho/RO, 22 Março 2024 19:10:28

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 24/08/2018 às 06h00min

A- A+

O que veio primeiro: a prisão ou a justiça?

Uma política de segurança O que veio primeiro: a prisão ou a justiça? Antes de um Poder Judiciário, ainda no século XVI, o Brasil..

Uma política de segurança

O que veio primeiro: a prisão ou a justiça? Antes de um Poder Judiciário, ainda no século XVI, o Brasil todo era uma prisão. Não é de surpreender, nesse caso, que um condenado tenha sido o primeiro rei do Brasil: O Caramuru, que dominou os nativos usando uma arma de fogo.

Como se o espírito de Caramuru revivesse, um prisioneiro (Lula) e um defensor de armas (Bolsonaro) lideram as pesquisas de intenção de voto no Brasil-prisão. O crime ficou tão mimetizado no país que Geddel Lima, alardeado inimigo da corrupção, foi apanhado com malas com dinheiro.

É compreensível que as autoridades policiais tracem diferenças entre as quadrilhas de piratas e os “ratos d’água” que agem na Amazônia. Há também que diferenciá-los de criminosos que possam desenvolver atividades terroristas e de falsos profissionais.

Uma política de segurança precisa ser inteligente. Superar a trivial e ineficaz repressão, comprovada, entre mortes e muita bala perdida, na frustrante intervenção militar no Rio de Janeiro.

Repudiada pelos militares, que recusam a instigação das vivandeiras e não querem continuá-la depois de dezembro, ela também desilude os civis, que não vêem soluções advindas de mais violência. O País precisa decidir se volta aos tempos de Caramuru ou inicia uma era de paz e concórdia.

……………………………………

Eleições 2018

As primeiras impressões sobre as eleições presidenciais dão conta de um previsível pleito em dois turnos com pelo menos quatro candidatos em condições de atingir a segunda etapa de acordo com as primeiras sondagens eleitorais: Jair Bolsonaro (PSL), Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e o provável candidato petista Haddad. Bolsonaro, ruim de gogó, esta caindo fora dos debates.

Em Rondônia

Já a eleição em Rondônia começa polarizada com Acir Gurgacz (PDT), Expedito Junior (PSDB) e Maurão de Carvalho (MDB). Ao todo são nove candidatos e os demais ainda não aparecem com boas pontuações, mas existe uma tendência enorme de Vinicius Miguel (Rede) crescer muito na capital.

Senado da República

Ao Senado em Rondônia, duas raposas felpudas, políticos profissionais com quase 40 anos de trecho, vão levando a melhor sobre os novos. Os ex-governadores Confúcio Moura e Valdir Raupp, o último disputando a reeleição, abrem a jornada ponteando. A vida deles é facilitada pelo racha dos candidatos da região central e pela falta de capilaridade de Aluizio Vidal no interior

Câmara dos Deputados

Os atuais federais vem com forte estrutura a reeleição, como Mariana Carvalho (PSDB), Marinha Raupp e Lucio Mosquini (MDB), Garçon (PRB), Expedito Neto (PSD), Luiz Claudio (PR) e Capixaba (PTB). Deles acredita-se que a metade caia do poleiro. Mauro Nazif (PSB), Leo Moraes (Podemos), Jaqueline Cassol (PP), Donadon e Silvia Cristina (PDT) são os predadores.

A maior renovação

Mas a tendência de maior renovação ocorre na peleja da Assembléia Legislativa de Rondônia. Surgiram nomes novos em vários quadrantes do estado em condições de levar a melhor sobre os representantes da atual legislatura, muitos, objeto de desgaste, pois legislaram como verdadeiras vacas de presépio. E na capital, já se sabe, o canibalismo já é grande.

Via Direta

*** As cracolândias se multiplicam e se espalham por Porto Velho num momento difícil para a segurança pública *** A falta de recursos  tem emperrado as ações no combate as drogas e as coisas só tem  piorado nestas bandas nos últimos anos *** Com a economia da capital rondoniense berrando, alguns empresários estão se mudando para o Nordeste de mala e cuia *** Tem um presídio da capital hospedando  um ex-presidente da Assembléia Legislativa, um ex-conselheiro do Tribunal de Contas e  um ex-dono de jornal *** É coisa de louco!


Deixe o seu comentário

sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

Arquivos de colunas