As obras de ampliação da avenida Duque de Caxias objetivam melhorar o fluxo de veículos na região central da cidade, incluindo ônibus urbanos Roni Carvalho/Diário da Amazônia
Com dois meses de atraso, seguem as obras de alargamento na avenida Duque de Caxias, em Porto Velho. As obras abrangem o trecho desde a rua Tenreiro Aranha até a avenida Jorge Teixeira e transformam a Duque de Caxias em via de mão única e preferencial. De acordo com o secretário Chrisóstomo Moura, de Infraestrutura Urbana e Serviços Básicos, o atraso decorre da instabilidade climática.
“Nós montamos um planejamento em torno de 45 dias, mas agora vai alcançar um pouco mais em virtude das chuvas e alguns outros fatores, dentre os quais a fragilidade do solo”, informou Chrisóstomo Moura, afirmando que a previsão é de que na próxima semana seja finalizado o asfaltamento em toda a extensão do trecho em obras.
O atraso no cronograma das obras prejudica a comunidade, segundo Geverson Queiroz, que possui uma lanchonete na Duque de Caxias. Segundo ele, o movimento caiu mais de 50% desde o início das obras.
“Chegamos ao ponto de ter que fechar o estabelecimento por um dia porque não tinha movimento, mas esperamos que tudo melhore depois que as obras ficarem prontas”, afirmou o comerciante.
A meta de transformar a avenida Duque de Caxias num corredor de ônibus segue indefinida. “A intenção é essa, mas não está fechado ainda”, disse o secretário Chrisóstomo Moura, destacando que tão as obras sejam concluídas a cidade ganhará na questão da mobilidade urbana, esclarecendo que o escoamento de veículos no sentido bairro-centro será facilitado.
De acordo com o secretário, o projeto também contribuirá para a segurança viária, com base em um trabalho de georreferenciamento de acidentes de trânsito realizado pelo Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran-RO), cujos dados constam que só no primeiro semestre deste ano foram constatados 94 pontos de acidentes críticos na área central da capital.
Na avenida Duque de Caxias as principais causas foram ingestão de álcool, falta de atenção e animais na pista.
