Porto Velho/RO, 29 Março 2024 20:16:29

Os 100 dias de governo e os próximos desafios

Muitos gestores esperavam contar com auxílio dos governos Estadual e Federal, mas a situação em vários Estados está bem complicada.

A- A+

Publicado: 11/04/2017 às 09h11min

Os prefeitos completaram ontem 100 dias de governo com um longo caminho pela frente e uma demanda imensa da população. É percebível que muitos pensaram em desistir e somente agora conseguiram identificar os principais gargalos da administração. Muitos gestores esperavam contar com auxílio dos governos Estadual e Federal, mas a situação em vários Estados está bem complicada.

Quem assumiu no dia primeiro de janeiro encontrou o município com a folha de pagamento atrasada, débitos com fornecedores e prefeituras no Cadastro dos Inadimplentes (Cadin). O desfio é longo para os novos gestores. A queda no repasse de recursos através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi drástica e comprometeu uma série de obras em andamento.

Para piorar a situação dos novos gestores, muitos não podem contar com o apoio dos Estados, hoje envidados financeiramente e com salários de servidores públicos atrasados. É o caso do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul que enfrentam mobilização de funcionalismo que reivindica o pagamento dos salários do ano passado. Não se pode também contar com a União, cujo bolo do orçamento apresentou um dos piores resultados dos últimos anos.

Nos dias 15 a 18 de maio acontece em Brasília mais uma Marcha dos Prefeitos, evento organizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). As prioridades são antigas e dificilmente serão cumpridas este ano por conta do déficit do orçamento 2016 – talvez o Brasil não consiga atingir sua meta fiscal este ano. É bem provável que novamente este ano os prefeitos retornem de mãos vazias. Como solicitar mais recursos do poder público se o cofre do Governo Federal está escasso.

Somente em Rondônia, as perdas com a transferência de recursos do FPM foram de mais de R$ 20 milhões no ano passado. Os prefeitos ainda enfrentam grande inadimplência no pagamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). A população, devido ao momento delicado que o Brasil enfrenta, definiu outras prioridades no orçamento familiar. A crise econômica também deixou prejuízos para os novos gestores. O fechamento de empresas também implica diretamente no orçamento dos municípios.

Os prefeitos precisam, mais do que nunca, estarem unidos com o propósito de vencerem a crise. Nesse momento é importante a criatividade e inovação com o serviço público. Muitos prefeitos estão trazendo ações inéditas que visam aproveitam cada centavo que entra na conta dos municípios. A população também deve fazer sua parte. Afinal de contas, os problemas estão nos municípios.

Os prefeitos completaram ontem 100 dias de governo com um longo caminho pela frente e uma demanda imensa da população. É percebível que muitos pensaram em desistir e somente agora conseguiram identificar os principais gargalos da administração. Muitos gestores esperavam contar com auxílio dos governos Estadual e Federal, mas a situação em vários Estados está bem complicada.

Quem assumiu no dia primeiro de janeiro encontrou o município com a folha de pagamento atrasada, débitos com fornecedores e prefeituras no Cadastro dos Inadimplentes (Cadin). O desfio é longo para os novos gestores. A queda no repasse de recursos através do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi drástica e comprometeu uma série de obras em andamento.

Para piorar a situação dos novos gestores, muitos não podem contar com o apoio dos Estados, hoje envidados financeiramente e com salários de servidores públicos atrasados. É o caso do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul que enfrentam mobilização de funcionalismo que reivindica o pagamento dos salários do ano passado. Não se pode também contar com a União, cujo bolo do orçamento apresentou um dos piores resultados dos últimos anos.

Nos dias 15 a 18 de maio acontece em Brasília mais uma Marcha dos Prefeitos, evento organizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). As prioridades são antigas e dificilmente serão cumpridas este ano por conta do déficit do orçamento 2016 – talvez o Brasil não consiga atingir sua meta fiscal este ano. É bem provável que novamente este ano os prefeitos retornem de mãos vazias. Como solicitar mais recursos do poder público se o cofre do Governo Federal está escasso.

Somente em Rondônia, as perdas com a transferência de recursos do FPM foram de mais de R$ 20 milhões no ano passado. Os prefeitos ainda enfrentam grande inadimplência no pagamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). A população, devido ao momento delicado que o Brasil enfrenta, definiu outras prioridades no orçamento familiar. A crise econômica também deixou prejuízos para os novos gestores. O fechamento de empresas também implica diretamente no orçamento dos municípios.

Os prefeitos precisam, mais do que nunca, estarem unidos com o propósito de vencerem a crise. Nesse momento é importante a criatividade e inovação com o serviço público. Muitos prefeitos estão trazendo ações inéditas que visam aproveitam cada centavo que entra na conta dos municípios. A população também deve fazer sua parte. Afinal de contas, os problemas estão nos municípios.



Deixe o seu comentário