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Para Hermínio, Pimentel não merece homenagem

Comissão na Assembleia vai investigar denúncias de Henrique Patra.

Publicado: 20/03/2017 às 05h25

O Hospital de Câncer da Amazônia está sendo construído em Porto Velho

O deputado estadual Hermínio Coelho (PDT-Porto Velho), que já foi presidente do Poder Legislativo, criticou a decisão da Assembleia Legislativa, de homenagear o secretário de Estado da Saúde, Williames Pimentel Oliveira, com Medalha do Mérito Legislativo. Para o parlamentar, Pimentel pode ser o responsável em impedir o credenciamento do hospital do câncer da Amazônia, em Porto Velho.

“Não é admissível a Assembleia Legislativa conceder medalha de Mérito Legislativo para Pimentel. Que tipo de serviço que ele fez na saúde?. A saúde está um caos e falta medicamentos. Até hoje o Hospital de Ariquemes não saiu do papel e a obra está em completo abondono. Todo o material está expondo ao sol e os recursos estão paralisados na conta da Caixa Econômica. Que tipo de relevante serviço ele secretário fez para o Estado de Rondônia? questionou o parlamentar.

Comissão vai investigar

Na Assembleia Legislativa, uma comissão temporária especial foi criada com a finalidade de averiguar as denúncias do não credenciamento do Hospital de Câncer da Amazônia pelo Ministério da Saúde, por ingerência política. A comissão é composta pelos deputados Hermínio Coelho (PDT), Alex Redano (PRB-Ariquemes), Dr. Neidson (PMN-Guajará), Só na Bença (PMDB-Primavera) e Geraldo da Rondônia (PSC-Ariquemes).

Na semana passada, o diretor-geral do Hospital do Câncer de Barretos, Henrique Patra, disse que influência política na Secretaria de Saúde está impedindo a continuidade dos trabalhos da unidade de saúde que pretende ser referência no tratamento do câncer na região amazônica, em Porto Velho. Durante um evento o diretor do Hospital do Câncer de Barretos, Henrique Prata, falou sobre o assunto e também da possibilidade de a mega estrutura do hospital jamais vir a funcionar por causa das interferências políticas na secretaria de Saúde.

Um vídeo com discurso de Henrique Prata foi disponibilizado na internet e recebeu mais de 400 mil visualizações. A matéria foi postada pela TV Jornet e está no endereço eletrônico: tvjornet.com. (Redação)

Hospital busca credenciamento

Com a conclusão do prédio para abrigar o serviço de radioterapia, no qual é utilizado o acelerador, equipamento que emite a radiação a ser produzida para tratamento de câncer, o hospital irá buscar seu credenciamento junto ao Ministério da Saúde.
“Estamos de mãos dadas com a força política do Estado para atender a esta ação, porque se não sair o credenciamento não poderemos abrir esse ‘gigante’, que tem como propósito a humanização no atendimento, que vai impressionar qualquer serviço privado que tem em qualquer parte da capital de São Paulo e do Brasil”, disse Henrique Prata durante visita do governador Confúcio Moura a obra.

Ele explicou que a mulher com câncer, por exemplo, será atendida em todas as especialidades necessárias numa manhã, sem precisar se deslocar centenas de quilômetros, mais de uma vez, para cumprir etapas de atendimento.

A primeira etapa da obra do Hospital de Câncer da Amazônia soma 6.220 metros quadrados, segundo o engenheiro civil Marcelo Bonfim, responsável pela obra. Desse total, em mil metros quadrados estão o ambulatório, a administração, a quimioterapia, a radioterapia e radiologia. Excetuando-se a radioterapia, que teve atraso na construção, as demais dependências estão 80% concluídas.

O projeto de construção do Hospital de Câncer da Amazônia surgiu da ideia de ampliar o serviço que a extensão de Barretos já oferece em Rondônia. Além da quimioterapia e radioterapia, são previstos um centro de pesquisa, banco de tumores, emergência, radiologia com duas salas de raio-X, três aparelhos de ultrassom, uma ressonância magnética, um mamógrafo e um aparelho para tomografia.

Com área total construída de 25 mil metros quadrados, o projeto abrigará um hospital infantil e contará também com laboratório de análises clínicas com seis salas de coleta e duas salas de exames, ambulatório com 20 consultórios, centro cirúrgico com quatro salas cirúrgicas, internação geral com 24 leitos, pediátrica com 16 leitos, indígena com 20 leitos e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com oito leitos.

 

Por Redação e Assessoria Diário da Amazônia

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