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Diário da Amazônia

Parque Estadual deve ser aberto à visitação

Também é previsto para o próximo ano que o parque ganhe um atrativo a mais, uma trilha para mountain bike.

Por Assessoria
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Publicado: 08/11/2017 às 06h50min

Trechos encachoeirados são atrativos do parque

Trilhas verdes que passam por cachoeiras, monumentos históricos como a primeira casa construída na unidade de conservação, área de campi, contemplação de espécies florestais com explicação do guia sobre a característica de cada uma. Esses são alguns dos atrativos do Parque Estadual Guajará-Mirim, o primeiro a ser aberto para visitação pública em Rondônia.

Segundo o coordenador de Unidades de Conservação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), engenheiro florestal Denison Trindade Silva, a previsão é que a visitação aconteça a partir do primeiro semestre de 2018.

Também é previsto para o próximo ano que o parque ganhe um atrativo a mais, uma trilha para mountain bike.

‘‘Esperamos alcançar o público das escolas, comunidades do entorno e turistas, além de incentivar pesquisas científicas, e para isso entramos em contato com a Unir [Universidade Federal de Rondônia] e faculdades particulares’’, explica o coordenador.

Além desse, Rondônia ainda tem mais dois parques estaduais: o Corumbiara e Serra dos Reis, mas o coordenador explica que a visitação pública será aberta pelo parque Guajará-Mirim por ser o que mais sofre pressão. ‘‘É um parque que sofre pressões de invasores e de roubo de madeiras, mas a partir do momento que a gente consolidar o uso dele com certeza esses impactos irão diminuir’’, afirma o coordenador.

A visitação que iniciará por conta do governo, deve ser terceirizada. ‘‘Está previsto termos de referência para 2018. O que vai definir quais serviços iremos terceirizar dentro dos parques estaduais com todos os critérios que o Estado irá exigir’’, esclarece.

O mesmo deve acontecer com os outros dois parques. ‘‘A abertura da visitação a eles vai demandar um esforço maior do governo para poder estruturá-los’’, aponta o engenheiro florestal esclarecendo que eles não passam pelas mesmas pressões que o de Guajará-Mirim.



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