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Diário da Amazônia

PIB de Rondônia cresce 79,4% em 2015

Rondônia foi um dos cinco estados da federal que apresentou os maiores crescimentos entre 2002 e 2015.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 16/11/2017 às 17h33min

Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou queda na maioria dos estados, em Rondônia os números seguem em ritmo de crescimento. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rondônia foi um dos cinco estados da federal que apresentou os maiores crescimentos entre 2002 e 2015.

Segundo o IBGE, Rondônia cresceu 79,4%. Além de Rondônia, os maiores crescimentos acumulados são de Tocantins (112,1%), Mato Grosso (101,8%), Piauí (84,4%) e Acre (81,2%). O maior PIB per capita foi o do Distrito Federal (R$ 73.971,05), enquanto o Maranhão teve o menor (R$ 11.366,23).

Embora tenha aumentado sua participação em 0,2 p.p. em relação a 2014, São Paulo é o estado com a maior perda acumulada neste aspecto entre 2002 e 2015: 2,5 p.p., dos 34,9% em 2002 para os 32,4% de 2015.

O Sistema de Contas Regionais – SCR, em virtude de suas particularidades, estima o Produto Interno Bruto – PIB pelas óticas da produção e da renda, apresentando informações referentes ao processo de geração da renda regionalmente. A ótica da produção mostra o resultado do processo de produção, menos o consumo intermediário, de cujo saldo, valor adicionado bruto por atividade econômica, somado aos impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos resulta o PIB. Pela ótica da renda, o PIB é igual à soma da remuneração dos fatores de produção, isto é, corresponde ao somatório da remuneração dos empregados, mais o rendimento misto bruto, mais o excedente operacional bruto, mais o total dos impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação. Este informativo apresenta comentários analíticos sobre os principais destaques do SCR 2015, com comparações em relação a 2014 e, para alguns aspectos, também em relação a 2002, ano de início da série.

Em 2015, o PIB do Brasil decresceu 3,5% em relação a 2014, contra um crescimento de 0,5% registrado em 2014 em relação a 2013. Essa é a maior queda em volume do PIB desde 2002, início da série estudada, não só no nível Brasil como também em todas as Grandes Regiões. O mesmo ocorreu nas Unidades da Federação, com exceção de Roraima, Pará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Pela ótica da produção, contribuíram para esse resultado as atividades da Indústria (-5,8%) e dos Serviços (-2,7%), uma vez que a Agropecuária obteve crescimento de 3,3% em relação a 2014. Na Agropecuária, apenas a Pecuária, inclusive apoio à pecuária registrou queda em volume (-1,2%), muito em função da Criação de bovinos, já que a Produção florestal, pesca e aquicultura (1,3%) e a Agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós-colheita (5,5%) cresceram, muito influenciadas pela Produção florestal e pelo Cultivo de soja, respectivamente. As atividades industriais apresentaram retra- ção em volume, com exceção das Indústrias extrativas, que cresceram 5,7%.

Nos Serviços, com exceção da Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social (0,2%), Educação e saúde privadas (0,6%) e Serviços domésticos (2,0%), os demais registraram queda em volume. Em termos regionais, observa-se que o Centro-Oeste (-2,1%) apresentou a menor queda em volume do PIB dentre todas as Grandes Regiões, em relação a 2014, seguido das Regiões Norte (-2,6%), Nordeste (-3,4%) e Sudeste (-3,8%). A maior queda foi registrada na Região Sul (-4,1%).



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