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Diário da Amazônia

“Pílula do câncer” será distribuída

A droga começa a ser distribuída a pacientes como suplemento alimentar.

Por Silane Souza
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Publicado: 18/02/2017 às 05h40min

Coletiva à imprensa reuniu em Manaus representantes do laboratório

A fosfoetanolamina sintética, que ficou conhecida como a “pílula do câncer”, será comercializada na forma de suplemento alimentar, via e-commerce, a partir de 16 de março. A informação foi divulgada numa coletiva de imprensa realizada ontem, por representantes da Quality Medical Line, distribuidora que viabiliza a fabricação da substância nos Estados Unidos (EUA), e do Instituto Pró Vida Amazônia, que pretende distribuí-la na região Norte.

De acordo com o presidente da Quality Medical Line, Humberto de Lucca, parte da equipe que trabalhou com o químico Gilberto Chierice no desenvolvimento da fosfoetanolamina no Instituto de Química da Universidade São Paulo (USP) em São Carlos, levou os estudos para o laboratório uruguaio Federico Diaz, que em seguida os encaminhou para outro laboratório do grupo nos Estados Unidos para aprimorar as pesquisas e desenvolver o suplemento.

“É a mesma substância só que melhorada. Com grau de pureza maior e eficácia melhor do que a fosfoetanolamina que está sendo produzida no Brasil. Aqui não existe regulamentação e as pessoas estão fabricando muito artesanalmente, não existem controle nem padrão de qualidade. Nos Estados Unidos há padrão de qualidade, boas práticas de fabricação, sistematização em grande escala e é feita de forma industrial com todos os controles de qualidade”, afirmou.

Lucca destacou que o suplemento, que vem sendo desenvolvido há um ano, foi aprovado pelo FDA, agência americana de regulação e controle de qualidade de alimentos e medicamentos. Mas, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não autorizou a importação do produto em escala, por isso as pessoas só terão acesso a ele via e-commerce, ou seja, comprando-o por meio do site http://www.qualitymedicalline.com/.

Conforme ele, o pote de suplemento com 90 cápsulas deve custar em torno de US$ 150. O acesso a fosfoetanolamina deve ser facilitado com a parceria do Instituto Pró Vida Amazônia. “Nem todo mundo tem o domínio de como fazer a importação”, disse. (A CRÍTICA)



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