Diário pesquisou os produtos da cesta básica nos principais supermercados
No ano de 2016, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontou que o custo da cesta básica em Porto Velho aumentou 8,70%. Esta variação pode ser considerada normal já que se aproximou da variação da inflação de 2016 que fechou em 6,29% segundo o IBGE.
O preço médio da cesta básica em Porto Velho registrou no mês de fevereiro, o total de R$ 365,89, uma queda de -2,02% em relação ao primeiro mês do ano e de acordo com pesquisa realizada pelo departamento, para o custo médio dessa cesta, o salário mínimo que é de R$ 937,00, deveria ser na verdade R$ 3.658,72 para que a população de Porto Velho pudesse adquirir os produtos de forma mais condizente com sua realidade financeira.
Em relação ao preço dos produtos, a pesquisa do Dieese apontou os seguintes preços médios de alguns produtos para Porto Velho no mês de fevereiro deste ano:
O preço do kilo da banana é comercializado a R$ 8,33
Cesta básica comercializada a R$ 80,00
A equipe de reportagem do Diário da Amazônia foi conferir os preços das cestas básicas e dos produtos pesquisados pelo Dieese para corroborar as informações divulgadas num supermercado de grande procura da capital, o Supermercado Araújo, localizado na avenida Jorge Teixeira. A cesta básica com 15 itens; – arroz, açúcar, feijão, macarrão, óleo, amido de milho, bolacha de sal, farinha de mandioca, tempero industrializado, lata de sardinha, extrato de tomate, farinha de trigo, café, sal e leite em pó, custa R$ 80,00.
O porto-velhense ficou alarmado com a alta do preço do quilo do tomate em 2016 que passou a custar cerca de R$ 5,25 o quilo e o preço do quilo do feijão, que chegou a variar entre R$ 7,00 e R$ 13,00. Esse aumento foi por causa da época do ano quando a oferta é menor em virtude da falta de chuvas nas plantações e de acordo com o Dieese, o tomate agora apresentou uma queda anual de -35,89% e continua a cair. Em fevereiro, a queda continuou para -3,93%. Já o feijão, obteve uma redução anual de -20,00% e seu custo continua caindo e já registra -7,65% em fevereiro deste ano, pois o período chuvoso está favorecendo a produção de grãos.
