Hildon Chaves conversou com o jornalista Adão Gomes sobre os dois meses de gestão
Os desafios e soluções dos dois primeiros meses de gestão foram avaliados na sexta-feira pelo prefeito de Porto Velho, dr Hildon Chaves (PSDB), em entrevista ao Sistema Gurgacz de Comunicação (SGC). Entre as dificuldades, ele apontou ao jornalista Adão Gomes a falta de controle com os gastos públicos e cadastro defasado do contribuintes do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), pago sempre a partir de janeiro, portanto no início da gestão.
Entre as medidas adotadas logo de início, o prefeito lembrou a criação da Superintendência de Licitação e a melhor gestão dos recursos públicos com a diminuião de gastos com combustível, que agora é distribuído através de caminhão, com controle do estoque no tanque. “Nossas ações são focadas na contenção de gastos e melhorar a arrecadação”, afirmou.
Com relação ao IPTU, parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi formalizada para recadastramento dos imóveis para que a prefeitura receba o que é devido. “A impressão que temos é que se arrecada menos em Porto Velho que em Ji-Paraná. Isso significa menos recursos para a saúde, educação”, apontou.
Apesar dos entraves e do inverno que prejudica a execução de obras, o prefeito acredita que o aspecto da cidade está bem melhor com os serviços de tapa-buraco que estão sendo retomados. “A Semob (Secretaria Municpal de Obras) e Sumusp (Secretaria Municipal de Serviços Píblicos) trabalham praticamente 24 horas por dia”, disse Hildon, completado que neste período foram coletadas 25 caçambas de lixo na avenida Jorge Teixeira e 65 no bairro Ulisses Guimarães. “Estamos chegando também na zona Sul. E peço à população paciência porque não dá para atender a todos de uma vez”.
R$ 157 milhões aplicados em um asfalto diferente
Para os moradores dos bairros Mariana e São Francisco, na zona Leste da capital, o prefeito Hildon Chaves anunciou investimento de R$ 25 milhões com o asfaltamento de 27 quilômetros de ruas, serviço que será executado pela equipe do 5º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC), que já realiza a topografia. “Essa obra será diferente para que o asfalto seja duradouro. Será feita drenagem profunda com a retirada de lixos e entulhos. Será tudo conforme a técnica, com asfalto quente”, disse, completando que serão feitos meios-fios, calçadas e sarjetas. “Queremos fazer menos, mas com qualidade”, sentenciou, ressaltando que esses recursos são fruto da economia desses dois meses.
Outros R$ 132 milhões, de emenda da bancada federal, serão utilizados em outros 130 quilômetros de asfalto em bairros ainda a ser definidos.
O prefeito salientou que esta emenda destinada à capital rondoniense é maior que a do Estado do Rio Grande do Sul, que foram R$ 68 milhões. “Outros recursos próprios deverão ser investidos, além desses R$ 157 milhões”, adiantou.
