A prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz), realizará amanhã (11), o pagamento das rescisões de todos os servidores com contratos de cargos de comissão e contratos temporários que foram encerrados pela municipalidade, devido a necessidade de fechamento de exercício 2016 e por medida de controle de gastos pelo Executivo Municipal.
O montante a ser liquidado é de R$ 1.088,000,00, e fazem jus as verbas indenizatórias de aproximadamente 320 servidores que trabalharam no mandato que se encerrou em dezembro de 2016.
O secretário municipal de Fazenda, Luiz Fernandes Ribas Motta, disse que mesmo em meio a dificuldades financeiras, foi feito um grande esforço de todos os secretários em todas as secretarias para garantir o pagamento das verbas rescisórias. “Uma das determinações do prefeito Jesualdo é que já neste início de ano priorizássemos a quitação desses valores, como forma de reconhecimento à contribuição dos servidores junto à administração municipal, bem como o cumprimento dos deveres do gestor público”, ressaltou Luiz Fernandes.
Luiz Fernandes informou ainda que havia uma expectativa de que seria possível o pagamento das verbas rescisórias ainda no mês de dezembro, o que não foi possível devido as sucessivas quedas de arrecadação que as prefeituras têm enfrentando nos últimos meses.
Esforço
O prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB), comentou o esforço concentrado para que o Executivo Municipal tivesse um encerramento de contas com saldo positivo. “2016 foi um ano de grandes dificuldades, tivemos que eleger prioridades para garantir as demandas da sociedade. Em Ji-Paraná, conseguimos fechar as contas e encerrar o ano no azul, inclusive, honrando já no início de janeiro, o pagamento”, reinterou.
Pé no freio
Jesualdo informou ainda que em 2017, a prefeitura de Ji-Paraná continuará com o pé no freio. “Só será contratado o mínimo necessário. Os secretários têm a missão de serem criativos. Terão que fazer muito, com pouco recurso. Neste início de mandato, todos nós estamos apertando ainda mais a fivela do cinto. Teremos que economizar ainda mais”. (AI)
