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Diário da Amazônia

Procon alerta para validade dos alimentos no período mais quente

A mesma atenção deve ser dispensada também a produtos como o leite e seus derivados.

Por Redação e AI Diário da Amazônia
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Publicado: 22/06/2018 às 17h32min

Ilustrativa

É no período mais quente do ano em Rondônia que é preciso redobrar os cuidados com alimentos perecíveis. No Procon Rondônia, Jadson Fernandes, gerente e conciliador, lembra que no estado tem sido comum o recebimento de denúncias da venda de alimentos estragados, embora ainda estejam dentro do prazo de validade informado no rótulo do produto. Segundo ele, isso normalmente acontece por armazenamento inadequado. “Nesses casos nem costumamos notificar o fabricante, porque é evidente que foi mau condicionamento por parte do comerciante”, disse.

Como exemplo, ele citou o armazenamento de manteigas e margarinas, que precisam estar estocadas em local refrigerado. “Estes alimentos se forem submetidos a temperaturas muito altas sofrem alteração em sua composição, e dependendo da situação podem até provocar intolerância em pessoas que têm o organismo mais sensível”, alertou.

Por conta disso, Jadson Fernandes chama atenção ao período mais quente do ano, que pode contribuir naturalmente para que os alimentos se estraguem nas prateleiras. A mesma atenção deve ser dispensada também a produtos como o leite e seus derivados. “As caixas de leite devem ser dispostas nas prateleiras em ambiente seco e arejado, e nunca em ambiente quente”, frisou.

O gerente relatou uma conduta inadequada de comerciantes, principalmente em pequenos estabelecimentos, que consiste no desligar o freezer no período da noite na tentativa de economizar energia elétrica. “Imagina o quanto pode ser prejudicial essa atitude para a conservação de iogurtes, por exemplo?”, observou Jadson, ressaltando a importância de a comunidade denunciar este e outros tipos de procedimentos inadequados, para que sejam combatidos. Outro cuidado necessário é quanto à informação da data de fabricação e vencimento, que deve rigorosamente estar visível nos rótulos. O artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor trata desse tema de maneira bem clara.

Jadson reforçou que a comunidade pode contribuir para a garantia dos direitos do consumidor, inclusive os relacionados à saúde. “A primeira atitude é informar, conversar com os responsáveis pelo estabelecimento e se o problema não for resolvido, o próximo passo é a denúncia, que pode ser feita ao Procon ou à Vigilância Sanitária, uma vez que trabalhamos em parceria”, detalhou, completando que o recomendável é que “a comunidade nos provoque, denuncie e mantenha a postura até o fim, só assim conseguiremos atuar com mais vigor na defesa dos direitos de todos nós, consumidores”.

O Procon funciona em Porto Velho no prédio do Tudo Aqui, na avenida Sete de Setembro, 833, centro. O telefone para denúncias é o (69) 3216 1026.



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