Edição de hoje nº 7702
Até agora os movimentos nos sindicatos e representantes dos produtores rurais em Rondônia, diante das propostas do Governo Federal propondo mudanças na Previdência Social, que atingirá milhares de agricultores ameaçados de perder seus benefícios, foram pífios. Exceto pela presença constante do senador Acir Gurgacz (PDT) no Congresso Nacional, em defesa dos agricultores rondonienses, ninguém mais grita em defesa desta classe que precisa ser ouvida agora, para não ser sacrificada mais tarde.
Lá se vão 48 anos
Parece que foi ontem, mas faz quase meio século, no dia 27 de janeiro de 1969 quando no antigo Colégio Rosário, em Porto Alegre (RS), atualmente Pontifícia Universidade Católica (PUC), recebi o certificado que se perdeu no tempo, com o registro profissional Nº 152, autorizando como manda a lei exercer a profissão de repórter e fotógrafo. Tinha menos de 20 anos, desde então o jornalismo passou a ser um sacerdócio em minha vida.
Os primeiros mestres que iluminaram meu caminho profissionalmente falando, mostraram que a verdade e ética, na política, na economia, na educação, como tudo na vida é uma só. Padre Otão, Santos Vidarte, José Abrahm e Raul Martins já partiram desta para outra melhor. Ainda restam, em plena atividade, Paulo Totti, 91 anos, e Walter Galvani 93. Luiz Toquetto, professor de redação, se aposentou o foi criar galinhas na serra gaúcha.
Renegociar as dívidas
O Banco da Amazônia está convocando os produtores rurais que se encontram em situação de pendência com a instituição, nas operações contratadas com o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). São mais de 15 mil operações somente em Rondônia que estão enquadradas na lei 13.340, publicada em 28 de setembro de 2016, que beneficia esses produtores rurais cujos financiamentos foram contratados até 31/12 de 2011. As operações podem ser liquidadas com rebate de até 85%, ou repactuadas para pagamento até 2030. Os mutuários interessados devem procurar o Banco até 29 de dezembro de 2017.
Relevância social
Rondônia figura segundo o Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE), na 9ª posição na produção de leite no Brasil e maior na região Norte. Mais de 34 mil produtores, a maioria absoluta ligada a agricultura familiar, geram emprego e rendas nos setores rurais e urbanos de acordo com o levantamento de 2016 da Agência Idaron.
Madrugando
Técnicos e operários das empresas exportadoras de soja em Rondônia, pelo rio Madeira, estão madrugando para colocar os equipamentos em operações despejando os grãos da oleaginosa nas barcaças que formam os comboios e seguem em direção ao Porto de Itacoatiara no Amazonas.