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Recorde histórico na safra agrícola 2016/2017

A safra de grãos no Brasil deve alcançar o recorde histórico de 219,1 milhões de toneladas, segundo o último levantamento apresentado..

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Publicado: 19/02/2017 às 06h30min

A safra de grãos no Brasil deve alcançar o recorde histórico de 219,1 milhões de toneladas, segundo o último levantamento apresentado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), computando um aumento de 17,4%, ou seja: 32,6 milhões de toneladas superior a safra passada, que foi de 186,6 milhões de toneladas. Cabe a Rondônia uma fatia neste bolo de 2,4 milhões de toneladas.

A projeção positiva tem sido levada em conta pela produtividade média no campo das culturas, que não sofreram influência das condições climáticas da safra anterior. Outro fator importante nestes números positivos deve-se a ampliação em 2,1%, como queira, 1,2 milhão de hectares a mais de lavouras cultivadas, que se comparadas a safra 2015/2016 pode chegar a 59,5 milhões de hectares.

Cabe salientar que neste levantamento foram incluídas as culturas da segunda safra. Assim, para as lavouras de soja o prognóstico de crescimento é de 10,6%, com a produção alcançando 105,6 milhões de toneladas, um aumento de 10,1 milhões de toneladas a frente da safra anterior, sendo ampliada em 1,6%. A colheita de milho, segundo os números da Conab deve alcançar 87,4 milhões de toneladas, sendo 28,8 milhões de toneladas para a primeira safra e 58,5 milhões para a segunda, ultrapassando os 11 milhões de hectares.

Não é só a produção de milho e soja que avançou, cooperando para que a safra 2016/2017, alcance patamares invejáveis. O arroz deve ter uma safra de 11,9 milhões, sendo 1,1 milhão de toneladas de sequeiro e 10,8 milhões de toneladas do produto irrigado. A produção de feijão também deverá ter um aumento de 36,7% em relação ao ano passado, alcançando 3,6 milhões de toneladas.

Diante de tantos números interessantes, vale lembrar a importância do Ministério da Agricultura, neste momento histórico, 156 anos depois de sua criação, em 28 de julho de 1860 pelo Imperador Dom Pedro II com objetivo de formular e implementar os arcaicos negócios no campo. Nestes tempos modernos, entre avanços e recuos na economia e na política, o Ministério da Agricultura sempre se fez presente apoiando o produtor rural formulando propostas para o desenvolvimento.

Quando tomou posse em 1861, o primeiro Ministro da Agricultura no Brasil, Joaquim José Inácio de Barros, por certo não imaginou que um dia o campo poderia propiciar tanta riqueza. Um século e meio depois, o campo continua gerando emprego e renda, a tecnologia substituindo o arado puxado por juntas de bois, pelos possantes tratores e colheitadeiras.



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