Porto Velho/RO, 28 Março 2024 16:48:26

Reforço de R$ 41 bi na segurança pública

A notícia chega em boa hora por conta da expansão do crime organizado e o crescimento das facções criminosas.

A- A+

Publicado: 12/03/2018 às 08h28min | Atualizado 12/03/2018 às 08h32min

Finalmente, a segurança pública no Brasil recebeu uma atenção especial. Na última sexta-feira, o Ministério da Justiça, anunciou uma linha de crédito no valor de R$ 41 bilhões para reforço à segurança pública nos Estados e municípios. A notícia chega em boa hora por conta da expansão do crime organizado e o crescimento das facções criminosas nos presídios.

Rondônia, segundo destaca o Diário na edição de hoje, terá um reforço de mais de R$ 41 milhões para investimentos na melhoria. Agora, resta correr para desenvolver os projetos, uma vez que o dinheiro virá por meio de crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). Ontem, o presidente Michel Temer e a presidente do STF, Cármen Lúcia, se reuniram para tratar sobre o tema. A reunião acontece depois que a ministra declarou na imprensa que a segurança pública está falida. Em recente entrevista ao jornal O Globo, Cármem Lúcia voltou a falar do direito da população de ter sossego e poder dormir em paz à noite sem se preocupar com os parentes que ainda não voltaram para casa. A ministra voltou a citar ainda o Cadastro Nacional de Presos, também chamado de Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (Novo BNMP). Os dados ainda estão sendo alimentados pelos Estados e, até agora, há informações sobre 41 mil presos cadastrados.

A previsão é que o cadastro, sob responsabilidade do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também presidido por Cármen Lúcia, esteja pronto em maio. Com isso, será possível ter maior precisão sobre quantos pessoas estão presas no Brasil, e o seu perfil.

Segundo o CNJ, o banco é uma ferramenta que ajudará no planejamento de políticas públicas para a segurança, além de uniformizar dados de todo o País relativos aos presos e foragidos. A previsão é que o sistema, alimentado pelos tribunais, esteja completo em maio. Cármen Lúcia citou o caso de Goiás, que já terminou o cadastro e onde houve rebelião com mortos em uma unidade de Aparecida de Goiânia.

Resta agora os Estados produzirem projetos e utilizarem os recursos. Caso Rondônia, o dinheiro retorna aos cofres do banco.



Deixe o seu comentário