O reitor da Unir, Ari Miguel Teixeira Ott, afirmou na última semana que não cumprirá com a ação civil pública, referente a construção do Hospital Universitário. Para o reitor, a ação causou surpresa, pois segundo ele o Ministério Público Federal não pode obrigar a instituição a iniciar um projeto sem nenhum respaldo financeiro.
Em 2007 foi iniciado os estudos para a construção de um hospital universitário, o local que fica na estrada de Santo Antônio tem apenas 4 mil metros quadrados, número inferior para o porte de um hospital, na época o Ministério da Saúde ao constatar o tamanho insuficiente da estrutura interrompeu as construções. Hoje o local está abandonado, funcionando apenas a parte dos fundos como uma casa de apoio para pacientes com câncer.
O reitor da Unir Ari Miguel Teixeira, explica que o recurso repassado para a elaboração do projeto para a construção do hospital, como não poderia ser mais construído, foi devolvido ao Governo em 2014. O reitor explica que neste momento de crise econômica é muito difícil conseguir o dinheiro para a edificação do hospital, ele também informa que o Ministério Público Federal está mal informado a respeito desta questão, e que espera maiores esclarecimentos:
“A unir não precisa que nenhum órgão externo nos obrigue a construir um hospital, se nós tivéssemos dinheiro já teríamos construído, ocorre que o Ministério Público Federal desconhece ou parece desconhecer que construir um Hospital Universitário de trezentos leitos custa duzentos milhões e reais, uma vez construído precisa de mais 60 milhões para equipar o hospital e depois de construído e equipado é preciso de 48 milhões por ano para manter o hospital funcionado”, disse.
A Ação Civil Pública feita pelo Ministério Público Federal cobra que a União, a Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSEHR), apresentem no prazo de 30 dias um plano de atuação que tenha um cronograma a ser cumprido fielmente.
Outro pedido à Justiça é para que as rés sejam obrigadas a identificar a atual situação do projeto iniciado em 2007, tendo por base as exigências pelo Ministério da Saúde e Ministério da Educação, bem como o projeto pedagógico do curso de Medicina e dos demais cursos da saúde ofertados na Universidade Federal.