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Diário da Amazônia

Residencial terá escola municipal

Escolas eram para ter sido entregues juntamente com os apartamentos.

Por Assessoria
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Publicado: 21/10/2017 às 05h40min

Prefeito Hildon visitou na manhã de ontem o local

O prefeito de Porto Velho encomendou um estudo à Secretaria Municipal da Educação (Semed) para alugar dois galpões comerciais em construção, que podem ser adaptados para receber salas de aula, refeitório, bloco administrativo e biblioteca, além de área de lazer. A intenção é transformar os imóveis em escolas para atender à demanda escolar do Orgulho do Madeira.
Simultaneamente à construção do Residencial, que começou a ser entregue em dezembro de 2015, tanto a prefeitura quanto o governo Estadual deveriam construir escolas para o Ensino Infantil até o Médio, para que fossem entregues aos moradores juntamente com a entrega dos apartamentos.

Ocorre que nem um nem o outro se moveu nesse sentido e o que sobrou foi um enorme problema social, vez que os pais dos alunos que se mudaram para o novo endereço não conseguiram vagas em número suficiente para matricular seus filhos.
Em decorrência, uma grande parte de alunos teve que continuar nas escolas que estava matriculada antes, próximo aos antigos locais onde morava, muitos dos quais vários quilômetros distantes do novo endereço no Orgulho do Madeira.

Desde que o problema eclodiu, no início do ano passado, o Ministério Público vem cobrando do poder público estadual e municipal uma solução para oferecer vagas escolares aos moradores.

Quando assumiu em janeiro, o prefeito Hildon Chaves se deparou com o problema instalado. Neste primeiro ano conseguiu ampliar o número de vagas em algumas escolas da região, mas longe de atender à demanda em número suficiente. Até que se consiga viabilizar a construção de uma escola no conjunto residencial, ele determinou que a Semed buscasse uma alternativa.
O diretor de Locação da Secretaria, Francisco Welder Fernandes, o Tapioca, conseguiu contato com um empresário que está construindo dois prédios comerciais, cujas estruturas podem ser adaptadas para funcionar, uma como escola infantil e outra como creche.

Na manhã de ontem, acompanhado da diretora administrativa e financeira da Semed, Bianca Veroneze, do diretor de Locação, Tapioca, e da superintendente de Gastos Públicos, Valéria Jovânia, o prefeito esteve nas duas obras para conhecer a estrutura e verificar a possibilidade de locação para atender emergencialmente à demanda do conjunto já no início do próximo ano letivo, a partir de fevereiro.

O prefeito vislumbrou a possibilidade de se providenciar no local uma escola com 14 salas, todas climatizadas, mais refeitório, cozinha, banheiros, biblioteca e administração, capaz de atender no mínimo 600 alunos, sendo 300 no turno da manhã e mais 300 à tarde. A outra estrutura, para funcionamento da creche, poderá receber outras 300 crianças.



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