Campanha para vacinação de rebanhos tem sortido efeito no Estado de Rondônia
Esta confirmada para o dia 27 de setembro, às 8h a reunião de trabalho com apresentação do Plano Estratégico 2017/2026 do Programa Nacional de Febre Aftosa, pelo diretor da Divisão de Saúde Animal, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Henrique de Figueiredo Marques.
O evento, que foi confirmado pelo secretário de Agricultura de Rondônia, Evandro Padovani, será no 9º andar do Edifício Pacaás Novos com a presença dos secretários de Agricultura do Acre, Mato Grosso e Amazonas. Tendo em vista a grandeza, a qualidade e sanidade dos rebanhos bovinos de Rondônia e Acre, o Ministério da Agricultura estuda a possibilidade de antecipar a liberação para que estes Estados tornem-se zona livre de febre aftosa sem vacinação de 2018, e, não em 2019 como está previsto.
Ainda no dia 27 Guilherme Henrique de Figueiredo Marques, estará na parte da tarde em Ji-Paraná reunido com produtores rurais apresentando o Plano Estratégico de combate à febre aftosa. Entre os dias 25 e 29, técnicos do Ministério de Agricultura sob a coordenação de Fabiano Alexandre, gerente de Defesa Sanitária Animal da Agência Idaron, estarão vistoriando e conferindo em diversas propriedades rurais se as metas estão sendo cumpridas.
Prejuízos causados pela operação Carne Fraca
Na prática nem o governo do Estado e nem o Governo Federal, conseguiram calcular com exatidão os prejuízos provocados aos pecuaristas de Rondônia pela operação carne fraca. Quando estourou escândalo da carne fraca, os técnicos da União Europeia haviam concluído estudos e preparavam a certificação para aquisição da carne bovina de Rondônia para o bloco Europeu e Estados Unidos.
As negociações foram suspensas e o Ministério da Agricultura começou a refazer todo o longo caminho para que a carne brasileira e rondoniense possa ser comercializada com estes dois mercados importantes e exigentes. A iniciativa de tornar Rondônia e Acre, Zona Livre da Febre Aftosa sem vacinação é interessante, desde que os estados de Mato Grosso, Amazonas e as fronteiras com os países vizinhos estejam completamente blindadas.
A participação dos pecuaristas é importante neste processo, uma vez que caberá a eles controlar e contribuir observando o trânsito de bovinos com as devidas Guias de Trânsito de Animais (GTAs).
