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Diário da Amazônia

Rondônia é contemplada na reunião do CAS

Reunião em Porto Velho anuncia frente de governadores em defesa da ZFM.

Por Assessoria
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Publicado: 15/12/2017 às 07h15min

Projetos do Estado foram discutidos durante a realização da reunião do conselho (Foto: Ascom / Suframa)

O Conselho de Administração da Suframa (CAS) realizou ontem (14), no auditório da Governadoria, no 9º andar do Edifício Pacaás, no Palácio Rio Madeira, em Porto Velho (RO), a sua 281ª Reunião Ordinária. O evento foi marcado por discursos de apoio ao modelo, com o anúncio da formação de uma frente de governadores da região Norte em defesa da Zona Franca de Manaus (ZFM) e a luta pelo descontingenciamento de verbas para serem utilizadas em ações de desenvolvimento regional.

Na ocasião, também foi aprovada uma pauta com 40 projetos industriais e de serviços, sendo 11 de implantação e 29 de atualização, ampliação ou diversificação. Juntos os projetos somam investimentos totais de US$ 339,6 milhões e estimam a geração de 885 empregos ao longo dos próximos três anos.

A última reunião do ano do Conselho foi presidida pelo ministro substituto da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Jorge de Lima, e contou com a participação do superintendente da Suframa, Appio Tolentino, do governador de Rondônia, Confúcio Moura, e de demais autoridades e personalidades ligadas à classe política e econômica da Amazônia Ocidental e Amapá.

O governador de Rondônia citou alguns ataques de críticos da ZFM e fez um balanço histórico dos resultados conquistados quando a autarquia dispunha de autonomia orçamentária. “Quero expressar a minha saudade da velha Suframa. Da época em que ela podia investir na região. Uma época boa para os municípios, boa para as universidades. Hoje, fazem conta para dizer que a ZFM está obsoleta. Não contabilizam o sequestro de carbono, o valor da floresta preservada. Todos nós, da região, devemos defender a ZFM como se morássemos em Manaus. Quero dizer que sou ZFM. Sou Suframa”, disse Confúcio Moura.

Rampa flutuante para o porto de Porto Velho

Somados com os projetos a serem deliberados na 281ª reunião ordinária do CAS, em 2017 foram apresentados o total de 142 projetos industriais e de serviços, sendo 51 de implantação e 91 de atualização, diversificação e ampliação. Os investimentos totais congregados ultrapassam o valor de US$ 2,1 bilhões e a estimativa de postos de trabalho a serem gerados chegam a 3.911 vagas ao longo dos próximos três anos.

Antes da reunião do CAS, o ministro substituto Marcos Jorge de Lima, e o superintendente Appio Tolentino participaram, junto ao governador de Rondônia, Confúcio Moura, e outras autoridades do governo, da solenidade de entrega de um dos conjuntos de rampas flutuantes para operação pelo sistema Roll-On Roll-Off, no Porto Graneleiro de Porto Velho.

Soph

O equipamento contou com investimentos de R$ 5,6 milhões e faz parte da execução da segunda etapa do Termo de Compromisso nº 003/2014, assinado pela Secretaria Nacional dos Portos (SNP) e a Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph), com interveniência do governo de Rondônia, no valor total de R$ 22,7 milhões. Os recursos são oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal e compõem o Plano de Modernização e Gestão de Porto Velho no que diz respeito ao setor portuário.

Projeto de empresa é implantado

Entre os projetos de implantação, destaca-se o da empresa rondoniense “Bigsal Indústria e Comércio de Suplementos para Nutrição Animal” que visa à preparação de alimentos de animais e conta com investimentos totais de US$ 3,6 milhões e previsão da geração de 37 empregos. A unidade fabril funcionará no município de Ji-Paraná (RO).

Também foram aprovados quatro projetos de ingresso ao setor de Termoplástico do Polo Industrial de Manaus (PIM), entre eles o da Nordeste Indústria e Comércio que prevê investir US$ 24,9 milhões e gerar 65 empregos na fabricação de produtos da marca Fortlev. Outro destaque é o projeto de geração de energia proposto pela empresa de origem chinesa BYD Indústria de Baterias. Para fabricar o “módulo acumulado com células eletroquímicas de íon lítio para geração de armazenamento de energia elétrica”, a previsão é de investimento total de US$ 22,9 milhões e a criação de 38 postos de trabalho.



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