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Diário da Amazônia

Saae e Semma debatem sobre descarte de lixo

Secretário ressaltou que os empresários terão participação fundamental.

Por Assessoria
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Publicado: 26/01/2017 às 05h10min

Secretário de Meio Ambiente, Jorge Rabello, reunido com empresários no gabinete

Na tarde da última terça-feira, 24, foi realizado um encontro entre os gestores do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) e da Secretaria do Meio Ambiente (Semma), com representantes do grupo Pato Branco e do presidente da Cooperativa de Recicladores de Vilhena (Cooprev).

Na reunião foram debatidos vários temas, entre eles possíveis soluções para atender às legislações ambientais, tentando aperfeiçoar a operação, logísticas e custos envolvendo a geração, armazenamento e o transporte dos resíduos produzidos pelo setor empresarial.

Também foi debatido no encontro o licenciamento da Cooprev para fazer a busca de resíduos sólidos produzidos pelas empresas locais e também a necessidade de conscientizar os empresários do município para separar os resíduos.

Parceira

O secretário do Meio Ambiente Jorge Rabello explicou o papel do empresário e da cooperativa neste processo. “O papel do comerciante é separar para que seja feito o manejo correto dos resíduos sólidos, isso é parte preponderante no saneamento básico, que significa mais saúde para a população, para empresa, ter um catador licenciado é de extrema importância, pois desempenham um papel fundamental na implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)”, ressaltou Jorge.

Cesar Stafanes, diretor do Saae, explica da importância de separar o lixo direto das empresas. “Separado na sua origem das empresas, e destinado à reciclagem, não pode ser considerado lixo, e sim, matéria-prima ou insumo para a indústria ou outros processos de produção, com valor comercial estabelecido pelo mercado de recicláveis”, explicou Cesar.

Segundo Jorge, a Semma em parceria com o Saae vem tomando uma série de iniciativas para que seja feito descarte adequado de resíduos sólidos e, consequentemente, a redução dos volumes destinados ao aterro sanitário em Vilhena.

Vereadores visitaram o local onde o lixo é descartado

Vereadores constatam lixão a céu aberto na L135

No lugar são jogados lixo e animais mortos comprometendo a saúde dos motoristas e dos moradores do bairro União.
Cumprindo o papel fiscalizador para o qual foram eleitos pelo voto popular, os vereadores Ronildo Macedo (PV) e Samir Ali (PSDB) se deslocaram até a linha 135, nos fundos do bairro União onde constataram a presença de um lixão a céu aberto.

“O lixo cria o chorume que contamina o lençol freático. Do lado da linha há uma vala, que serve como drenagem que leva a água das chuvas para o igarapé Pires de Sá. O impacto ambiental é muito grande. Ao ver um lado da linha repleta de lixo, estão jogando o lixo do outro lado. Já tem até morador de rua que montou um barraco para dormir, no meio de tudo”, asseverou Ronildo Macedo.

“A linha 135 comporta um tráfego intenso de chacareiros e moradores do bairro União. Eles ficam expostos ao mau cheiro e a doenças provocadas pela decomposição do lixo. Além do bairro União, estão sendo construídas mais casas populares. Ou seja, o problema vai atingir aos novos moradores”, alertou Samir Ali.

Ambos os vereadores concordaram que deveria haver maior fiscalização no local, no intuito de coibir o aumento do lixo e evitar a degradação do meio ambiente, assim como tomar medidas para multar quem joga o lixo no local. O descaso com o meio ambiente foi herdado da administração municipal anterior e ambos acreditam que o problema será resolvido em breve pelas autoridades competentes. (AI).



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