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Salvando a Pátria!

Em 2017, a Pátria está salva com o agronegócio naturalmente afastando a turbulência de 2016, em que aconteceu de tudo um pouco, na..

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Publicado: 15/01/2017 às 06h00min

Em 2017, a Pátria está salva com o agronegócio naturalmente afastando a turbulência de 2016, em que aconteceu de tudo um pouco, na economia e na política sacudindo este Brasil velho de Norte a Sul e de Leste a Oeste, que por via de consequência chamuscou Rondônia. A duras penas o agronegócio sobreviveu no Brasil e Rondônia em 2016, apesar de fatores climáticos ter afetado a produção de grãos que alcançou uma safra de 186,7 milhões de toneladas.

Entre altos e baixos não dá para se queixar, poderia ter sido pior. Mas com um faturamento de R$ 523,6 bilhões com destaque para a soja, milho e carne, o agronegócio brasileiro segurou as pontas não deixando a peteca cair. A projeção para a safra de grãos em 2017 promete alcançar o recorde de 215,3 milhões de toneladas. Sem medo de errar Rondônia computando soja, milho, café, arroz e feijão, deve colher uma safra de 2,2 milhões de toneladas. Com uma diferença de 2% para mais ou menos.

Aqui na terra de Rondon, São Pedro facilitou a vida dos produtores rurais e pecuaristas controlando as torneiras do céu enviando as chuvas no tempo exato em 2016. Os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que Rondônia estabilizou sua economia na faixa de 2,5% diante do Produto Interno Bruto (PIB) Nacional que no agronegócio se manteve em 3% no ano passado.

Mesmo diante de um cenário sombrio em 2016, de acordo com os números oficiais Rondônia respirou com uma circulação de dinheiro em torno de R$ 3,7 bilhões. Isso representa 0,2% na fatia do PIB Nacional, parece pouco mas não é. Em todo o território nacional a projeção é de que as lavouras contribuam em 2017 com R$ 365 bilhões e a pecuária com R$ 187,5 bilhões, totalizando algo em torno de R$ 500,5 bilhões. Somente com soja, milho e carne. O peixe, o frango, o suíno e outros produtos exportáveis, não entraram nesta conta. O agronegócio vai caminhar entre 2 e 3,8% a frente do PIB do restante do País, que não deve passar do 0,5%.

Os números são frios, eles dizem que dois mais dois são quatro e não são oito e nem dez. São quatro. Baseado na aritmética convencional diante da realidade e da força do agronegócio projetada pelos economistas e instituições oficiais, nos faz parar e pensar, pois, devemos tirar o chapéu para o homem do campo que não desanimou e soube enfrentar a crise com galhardia.



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