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Carlos Sperança

coluna

Publicado: 05/04/2017 às 06h05min

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Siglas em formação

Segue a farra da criação dos partidos políticos, formando-se novas legendas sanguessugas do milionário fundo partidário criado para..

Segue a farra da criação dos partidos políticos, formando-se novas legendas sanguessugas do milionário fundo partidário criado para atender à classe política brasileira. São mais 56 partidos em formação e dois eles com os processos prontos para serem julgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até outubro e entrarem em condições de disputar as eleições no ano que vem.

Trata-se do Partido da Igualdade criado para defender a causa das pessoas com deficiências físicas; e o Muda Brasil (MD), uma linha auxiliar do PR, cujos trabalhos estão bem adiantados. É preciso fazer alguma coisa para coibir tanto exagero de agremiações no País.

Para a criação de novas siglas são necessárias 460 mil assinaturas de apoiamento em 14 Estados para um partido ser considerado apto a receber registro e disputar as eleições. No caso do Partido da Igualdade se observa uma mobilização dos deputados federais do Partido da República (PR) para atender os requisitos exigidos pela Justiça Eleitoral.

A reação tucana

A administração do prefeito Hildon Chaves (PSDB) abre o mês de abril com dezenas de frentes de trabalho já vislumbrando o início do verão e reagindo depois de alguns tropeços iniciais. No entanto, comparando este início de gestão ao início das administrações anteriores, falo dos primeiros meses do primeiro governo do prefeito Roberto Sobrinho e do antecessor Mauro Nazif, é preciso contabilizar vantagem ao tucano.

Sobrinho, na sua primeira gestão (ao contrário da segunda que no campo de obras teve uma grande performance) tapava os buracos da cidade com barro, se formando uma grande lambança. Nazif estreou mal sua administração, sem maquinário e com os recursos do Paço Tancredo Neves bloqueados pela Justiça depois da prisão do alcaide petista.

Chaves não é aquele foguete todo que impressionou os porto-velhenses no seu primeiro mês de gestão, com tantas ações cenográficas que depois caíram no descrédito. Mas também, mesmo com algumas decisões que se viu obrigado a retroceder não é um alcaide ineficiente. Tem boa visão administrativa e já demonstra boas qualidades.

Interferência estudada

Um estudo recentemente divulgado revela que o desmatamento na Amazônia interfere no movimento das nuvens de chuvas, que os cientistas chamam de “rios voadores”. A pesquisa foi feita por quatro americanos com base em análises de duas décadas de dados e modelamento atmosférico em Rondônia coletados pelo Programa de Grande Escala da Bioosfera-Atmosfera na Amazônia.

Conforme matéria assinada pela jornalista Silane Souza, no jornal A Crítica, que trata do meio ambiente, o desmatamento pode provocar uma redução de até 25% no regime de precipitação de chuva de um lugar e aumentar na mesma proporção deste regime em outra área da mesma região. Em resumo, constatou-se que desflorestamento causa um deslocamento da disposição de vapor de água na atmosfera.

O fato foi observado em Rondônia, que tem 52%

de sua área devastada. Ainda não se sabe se o efeito também ocorre nos demais Estados da Amazônia. Será preciso desenvolver novas pesquisas para chegar a esta conclusão, conforme afirmam os pesquisadores envolvidos no estudo.


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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