Porto Velho/RO, 24 Março 2024 12:34:03

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 23/01/2018 às 06h30min

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Situação caótica

Com a ampliação da rua Duque de Caxias, colocando a futura avenida como a pista em condições de desafogar o trânsito caótico da..

Com a ampliação da rua Duque de Caxias, colocando a futura avenida como a pista em condições de desafogar o trânsito caótico da avenida Carlos Gomes, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), seguindo o planejamento da gestão Mauro Nazif, começa a enfrentar o desafio da mobilidade na região central de uma cidade com tantos pontos de estrangulamento.
Operando com pista duplicada, a Duque de Caxias terá o mérito ainda de proporcionar mais uma opção do tráfego oriundo da zona Sul (região do Eldorado/Caladinho/Cohab). Com a frota de veículos aumentando geometricamente nos últimos anos, era preciso buscar soluções para a mobilidade urbana de Porto Velho.

A mobilidade cotidiana da população se transformou num dos maiores desafios do século, seja pelas péssimas condições dos transportes coletivos, os acidentes de trânsitos fatais e a poluição atmosférica com tantos carros, caminhões, motos, e ônibus transitando pelas ruas. Que o prefeito Hildon Chaves seja bem-sucedido na sua proposta de desafogar esta situação caótica.

A esculhambação

A disputa presidencial desandou de vez e está se tornando uma competição entre patifes, de um verdadeiro clube de pilantras. Agora também resolveu também entrar na corrida maluca, o famigerado ex-presidente Fernando Collor, aquele que foi cassado pelo Congresso em 1990. Ora, se Lula Jato, pode, Collor pilantrovski, também se habilita. Neste caso Collor entra na dança para dividir o reinado conservador e ilusionista de Bolsonaro, colaborando com Lula.

Áreas estratégicas

O senador Ivo Cassol (PP) e o ex-senador Expedito Júnior (PSDB) querem transformar a prefeitura de Porto Velho numa República de Rolim de Moura, empregando assessores e ex-secretários oriundos do interior do Estado no paço Tancredo Neves, como denunciam seus opositores. A saúde – que está um caos – é uma das áreas onde eles atuam e agora a Secretaria da Fazenda, com Genaro, são áreas estratégicas para arrecadação de campanha.

Cartas na mesa

São três blocos disputando o governo Estadual em 2018 com espaço para caras novas também. A chapa governista, apoiada pelo vice-governador Daniel Pereira (PSB), que assume o cargo em abril, com a responsabilidade de seguir a gestão do atual governador Confúcio Moura, será pilotada pelo senador Acir Gurgacz (PDT). A coalizão de oposição ainda está indefinida, mas une o bloco Expedito/Cassol/Hildon e o terceiro bloco é liderado por Maurão de Carvalho (PMDB).

Mesma origem

Dois blocos são originados do PP, sendo que uma facção permaneceu (o cassolismo) e outra ala debandou para o PMDB, que é o caso do grupo liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa Maurão de Carvalho. Algo interessante, pois no primeiro turno serão adversários, mas no segundo podem até se aliar esquecendo mágoas passadas. E nesta peleja tem espaço para o crescimento de uma outra via, a das caras novas, uma incógnita ainda.

Perdas e ganhos

A permanência do governador Confúcio Moura no MDB para disputar o Senado numa legenda tão desgastada, não vai evitar debandada, mas vai reduzir a migração. Ocorre que alguns deputados estaduais do partido já estão buscando refúgio em outras legendas e a desincompatibilização do governador em abril vai tornar o cobertor da sigla mais curto. Haverá muita gente desabrigada – e revoltada pela perda dos cargos comissionados.

Via Direta

*** A PEC que reduz o número de deputados e senadores no Congresso Nacional não andou com celeridade e dificilmente será aprovada algum dia *** A grande verdade é que há pouco interesse de reduzir as candidaturas em época pré-eleitoral, ainda mais com os parlamentares em dificuldades para se reeleger *** Na Câmara Municipal da capital uma enxurrada de edis se prepara para disputar cadeiras na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa.

 


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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