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RONDÔNIA

Taxistas paralisam centro da cidade

Taxistas protestam contra Uber e ameaçam fazer taxilotação de passageiros.

Por Daniela Castelo Branco Diário da Amazônia
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Publicado: 15/06/2017 às 05h00min

Mobilização começou por volta das 10h no centro de Porto Velho e complicou o trânsito no horário de pico

Em mais um capítulo da ‘novela’ acerca do Uber, taxistas com o apoio dos mototaxistas e do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Sitetuperon), realizaram mais um protesto na manhã de quarta-feira (14) paralisando a avenida Sete de Setembro desde a Farqhuar até a Campos Sales, exigindo que a prefeitura através da Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran), proíba o Uber de atuar na capital, já que segundo alegam, se trata de um serviço não regulamentado pelo município.

A concentração do movimento teve início em frente a E.F.M.M e travou boa parte da avenida Sete de Setembro em uma grande carreata, que teve início na avenida Farqhuar chegando até a Campos Sales, onde toda a classe manifestou todo o seu descontentamento com a prefeitura de Porto Velho, que de acordo com os taxistas, não deu resposta sobre a proibição do Uber na capital, que desde o dia 17 de maio vem circulando pelas ruas da cidade transportando passageiros de forma irregular, pois de acordo com o secretário Marden Negrão da Semtran, todo transporte que não é autorizado, é considerado clandestino.

Concentração começou na praça da EFMM, no centro

Depois de várias audiências e duas reuniões após vários protestos por parte dos taxistas, a prefeitura de Porto Velho recomendou à categoria que aguardasse pacificamente a fiscalização da Semtran, enquanto tomaria as devidas providências de exigência da legalidade do serviço. No entanto, os taxistas alegam que nenhuma atuação de proibição foi feita e nesse momento, aguardam o posicionamento da prefeitura, que se reuniu às 11h da manhã no gabinete juntamente com a Comissão de dos vereadores e representantes da classe, para que se chegue a uma decisão acerca do combate ao transporte ilegal, com a proibição do uso do aplicativo Uber em Porto Velho.

De acordo com os taxistas, caso o prefeito Hildon Chaves “não saia da inércia”, e não proíba o Uber de atuar na capital, a classe partirá para o serviço de lotação mesmo correndo o risco de prisão, já que o secretário Marden Negrão já informou à classe que a prática desse serviço não será permitida em Porto Velho:

“Só vamos destravar a Sete de Setembro quando o prefeito (Hildon Chaves) tomar uma providência sobre o combate à pirataria no serviço do Uber, pois até agora não está fazendo esse papel. Caso não haja nenhuma providência proibindo esse transporte ilegal, já que continuamos a pagar nossos impostos e taxas para o município e eles não, iremos partir para o serviço de lotação a R$ 5,00 por pessoa, que com certeza, irá afetar diretamente os motaxistas e os coletivos de Porto Velho, mesmo correndo o risco de sermos apreendidos”, explica Lúcio Miranda, representante dos taxistas no movimento.



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