Devem começar nesta semana as obras de recuperação do terminal hidroviário do Cai n’Água, em Porto Velho, que estava interditado desde junho de 2015 por conta de problemas estruturais. Devido ao rompimento de dois cabos de sustentação o terminal precisou ser interditado pela Marinha do Brasil por motivos de segurança. Agora, prestes a completar três anos, finalmente terá sua estrutura revitalizada. Responsável por facilitar o escoamento de alimentos e o transporte de passageiros que seguem pelo rio Madeira em direção a Manaus, o terminal hidroviário foi interditado por diversos problemas, dentre os quais falta de iluminação, certificado de segurança naval, corrosão do asfalto e documentos vencidos. Inaugurado em 2012, o terminal hidroviário passou a metade do seu tempo interditado, fato que prejudica a vida dos trabalhadores e passageiros, principalmente no período de seca do rio entre os meses de junho a novembro quando, devido ao baixo nível das águas, são formados abismos ao qual a população precisa se arriscar em rampas improvisadas feitas com tábuas de madeira para viabilizar o embarque e o desembarque.
O terminal hidroviário está na área de atuação da Administração de Hidrovias da Amazônica Ocidental (Ahimoc), órgão descentralizado do Dnit que possui sua sede na cidade de Manaus/AM. Segundo o coordenador geral da Ahimoc, Luciano Sousa, balsas e equipe técnica foram enviadas para Porto Velho e as obras serão focadas principalmente nas deficiências estruturais, com prazo de quatro meses para serem finalizadas.