Início de ano e momento de respirar fundo: buscar folego para dar continuidade à rotina, ou quem sabe, até escolher uma profissão para seguir. Mas em momentos de instabilidade econômica e social que o País enfrenta e entre tantas profissões existentes, qual seria a melhor escolha?
O economista Avenilson Trindade, do Conselho Regional de Economia dá umas dicas: “em tempos de crise, as profissões que potencializam serviços e agregam valor aos produtos vão ganhar destaque”.
Traduzindo: profissionais que atuarem na área de Tecnologia da Informação (TI) terão espaço garantido no mercado de trabalho, por exemplo: atualmente está fácil fazer a matrícula e rematrícula de alunos em escolas e faculdades. Tudo porque a matrícula online facilita e reduz custos tanto para os pais, quanto para as escolas que ofertam este serviço. “Temos que pensar em ações que reduzem custos e modernizem os serviços”, alinhavou.
Além deste exemplo, o economista sugere o desenvolvimento de serviços que possam agregar valor a um produto ou mesmo a um serviço, que já existam e que são oferecidos no mercado tradicional. Exemplo: instalação de um espaço, com oferta de produtos femininos variados, num salão de beleza. “É preciso mapear as necessidades da população e verificar as demandas dos consumidores”, orienta.
População está ávida por mais serviços
No mercado moderno, com a miscigenação de habilidades, Avenilson Trindade explica que a pessoa não precisa “cravar”, numa profissão e fechar os olhos para a economia e oportunidades que circulam em sua volta. De acordo com ele, o mercado precisa de profissionais com visão ampliada. “É necessário otimizar os recursos, criatividade e interatividade com o público. Além de gerar solução para os problemas dos consumidores. A população está ávida por mais serviços. E paga. Se o preço for bom, maior a garantia de que a população adquire”, lembra. “Uma boa dica, que pode ser lembrada, é que a pessoa não precisa procurar um patrão e sim, gerar serviços para esse público”, reforça. Avenilson reforça que dessa maneira, o investidor passa a viver de maneira independente e citou como exemplo o google, que faz identificação do perfil do consumidor, sem fazer pesquisa. “Também podemos lembrar que existem mecanismos para agregar valor à sua profissão”.