Os sintomas que levaram aos hospitais são diarreia, vômito, dores abdominais, etc
Desde a última sexta-feira (25) funcionários do Frigorifico Minerva de Rolim de Moura, vêm procurando atendimento com sintomas de intoxicação alimentar. O único hospital municipal da cidade já prestou mais de 300 atendimentos. Algo que vem intrigando os órgãos de saúde, é que por se tratar de intoxicação alimentar, novos casos não deveriam surgir, o que vem ocorrendo desde o aparecimento do primeiro paciente.
Representantes do frigorífico já emitiram nota afirmando que o mau-estar coletivo dos funcionários é decorrente intoxicação alimentar, confirmada em laboratório particular.
De acordo com o diretor do hospital de Rolim de Moura, Célio Candil, os funcionários buscaram atendimento médico, após começarem a apresentar sintomas como diarreia, vômito, dores abdominais e alguns com pico de febre.
“No primeiro dia de atendimento [sexta-feira] foi uma correria muito grande, tivemos que dobrar nosso quadro de profissionais, utilizando pessoas que estavam de folga. Contamos com a ajuda dos profissionais de saúde do próprio frigorífico para dar conta de toda a demanda. Na sexta-feira e sábado [26] nós prestamos 217 atendimentos, mas nenhum dos pacientes necessitou de internação, sendo medicados e liberados em seguida”, contou Candil.
O problema é que novos casos começaram a surgir nos dias seguintes. No domingo (27) o hospital atendeu 35 pacientes, em retorno, ou seja, que já haviam sido atendidos, mas passaram mal e precisaram de assistência médica novamente. Na segunda-feira (28) mais 18 funcionários do frigorífico procuraram o hospital, na terça-feira (29) foram mais 23, sendo que 10 foram atendidos no frigorífico e os outros 13 foram até o hospital.
Nota
Em nota os representantes do frigorífico disseram que está confirmada a intoxicação alimentar, tendo em vista que realizaram dois exames particulares. A Secretaria Municipal de Saúde de Rolim de Moura, também colheu amostras e encaminhou para o Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen), que fez exames e em alguns casos já detectou a bactéria Salmonella. As análises continuaram sendo analisadas, em alimentos e na própria água consumida dentro do frigorífico.
