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UBER: Taxistas da capital protestam

Taxistas são acusados de rasgar pneus de motoristas em reunião do UBER.

Publicado: 14/04/2017 às 05h10
Atualizado: 17/11/2018 às 23h08

Taxistas protestam na avenida 7 de setembro, em PVH

Na tarde de ontem, quinta-feira (13), motoristas que participavam de uma reunião com representantes do Uber no Hotel Slavieiro, localizado da avenida Imigrantes com rua Lauro Sodré, zona Norte de Porto Velho, sofreram retaliações e tiveram os pneus de seus veículos furados.

Segundo os motoristas, enquanto os interessados em se cadastrar para trabalhar para o Uber estavam acompanhando a reunião no interior do hotel, alguns homens, usaram facas para rasgar os pneus de vários veículos que estavam estacionados nas imediações do hotel que seriam dos futuros trabalhadores do Uber. Os motoristas prejudicados disseram que os suspeitos de terem praticado o vandalismo nos veículos foram os taxistas e mototaxistas que estavam reunidos em forma de protesto do lado de fora do hotel.

Um motorista que não quis se identificar disse que vai entrar com uma ação contra o sindicato dos mototaxista e taxistas para reaver o prejuízo causado em seu veículo. “Tive dois pneus rasgados e vou mandar arrumar, pois corro o risco do pneu estourar e eu sofrer um acidente. Vou ter que trocar e gastar uns R$500,00 (quinhentos reais)” comentou o motorista prejudicado.
A Polícia Militar (PM) foi acionada, pois a grande quantidade de taxistas e mototaxistas no local poderia gerar conflito com os motoristas que acompanhavam a reunião.

Após o fim da reunião os taxistas saíram da frente do hotel e seguiram para a avenida Sete de setembro e formaram uma grande fila em forma de protesto causando tumulto no trânsito. (Natália Figueiredo)

Regras mais flexíveis para o serviço

No site do Ministério Público Federal (MPF), é possível encontrar as especificações legislatórias para o Uber. As determinações se baseiam em estudos do Ministério da Fazenda e do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que defendem regras mais flexíveis para a prestação do serviço de táxi e a liberação dos “serviços de caronas pagas”, considerando que eles são um “substituto superior aos carros particulares e aos táxis” e trazem benefícios ao interesse público, já que pela proposta, o Uber e seus concorrentes, como Cabify e EasyGo, seriam enquadrados como “serviço remunerado de transporte de passageiros pré-agendados, por intermédio de veículos de aluguel, para a realização de viagens individualizadas”. Deve ser garantida na lei 12.587/2012 (Política Nacional de Mobilidade Urbana) a livre entrada e saída de ofertantes, bem como a liberdade de preços, segundo o MPF podem reduzir os preços de corridas de táxis e aluguéis de carros.

Por Natália Figueiredo Diário da Amazônia

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