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Diário da Amazônia

Uma prévia do que será o horário eleitoral

Os candidatos a governo de Rondônia, Pedro Nazareno (PSTU), Valciclei Queiroz (PMB), Coronel Charlon (PRTB) e Coronel Marcos Rocha (PSL),..

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Publicado: 30/08/2018 às 14h19min

Os candidatos a governo de Rondônia, Pedro Nazareno (PSTU), Valciclei Queiroz (PMB), Coronel Charlon (PRTB) e Coronel Marcos Rocha (PSL), conseguiram perder uma grande oportunidade de aproveitar o tempo de 5 minutos ofertado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Porto Velho, para falar do plano de governo. O quarteto é considerado da oposição e foi bastante aplaudido pela plateia que estava presente no ato cívico pela “Ética na Política e Combate ao Caixa 2 e à Corrupção Eleitoral”, evento ocorrido na sede da entidade na noite de terça-feira.

Pimenta de Rondônia, que está na sua sexta eleição, disse que foi o primeiro a registrar seu plano de governo junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO), e lamentou o tempo de 1 minuto que terá na televisão para falar de suas propostas. Acontece que seu partido coligou apenas com o PT, o que não garante um tempo confortável na TV.

Pedro Nazareno foi outro a reclamar do tempo de propaganda na televisão. Disse ainda que seu plano de governo contempla todos os setores. Só não disse quais são. Ele firmou compromisso pela ética nas eleições e combate ao Caixa Dois. Prometeu parceria com a Polícia Militar e realização de auditoria nas contas do governo do Estado.

Valciclei Queiroz saiu em defesa de novas moradias e a geração de empregos, mas não disse de que forma vai fazer. Defendeu a construção de 6 delegacias e nomeação de delegadas nos principais pólos regionais do Estado. Disse que é morador da zona Sul de Porto Velho e seus filhos estudam em escola pública.

Coronel Charlon foi outro que perdeu a grande oportunidade concedida pela OAB. Procurou lamentar a falta de investimentos na saúde e denunciou um roubo de ar-condicionados em uma escola do Estado. Disse que Rondônia ocupa a 7ª posição de violência contra a mulher. Elogiou a Polícia Militar, justificando que não tem corrupção na polícia. Disse ainda que contraiu empréstimo de 60 meses no banco para financiar sua campanha. Mas não apresentou proposta de governo.

Já o candidato Marcos Rocha procurou falar do seu curriculum no Estado e disse que um preso custa R$ 2,500 por mês. Rocha, ao assinar o termo de compromisso, disse que seu partido abriu mão do fundo partidário. Ocorre que o Fundo partidário é constituição por lei e os partidos devem prestar contas do dinheiro público.

Os primeiros discursos revelam que teremos um horário eleitoral nada atraente para o eleitor. O tempo desses candidatos é bem reduzido e não será suficiente para o eleitor fazer uma avaliação das propostas dos candidatos.



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