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Diário da Amazônia

2020 será o ano do esconde-esconde eleitoral

Pela união nacional Duas faces da mesma moeda, como se fosse uma “hidra” de duas cabeças, o governo parece ser simultaneamente..

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Publicado: 22/08/2019 às 16h30min

Pela união nacional
Duas faces da mesma moeda, como se fosse uma “hidra” de duas cabeças, o governo parece ser simultaneamente situação e oposição. Semeia confusão entre os brasileiros que precisam de um rumo firme a seguir para se desenvolver e causa insegurança entre os investidores estrangeiros ansiosos por regras do jogo consensuais entre os três poderes.
Uma hora o governo despreza e diz não precisar dos recursos estrangeiros que turbinam o Fundo Amazônia. Em outra, lamenta que o país está sem dinheiro e os ministros estão apavorados, a gestão à beira do blecaute e a economia novamente às voltas com o fantasma da recessão.
A situação é grave e requer união nacional para ser vencida. A união pode ser obtida pelos sensatos e patriotas em um centro político forte e com uma agenda emergencial mínima. O Estado democrático permite um pacto sem rupturas. Para isso, porém, é preciso brecar a polarização e isolar os radicais, não importa quanto gritem com seus robôs e algoritmos.
O primeiro problema nem faz sentido. A Amazônia deveria ser unanimidade mundial positiva e não foco de encrencas. Uma simples reunião no BNDES ajustaria os ponteiros, mas o governo preferiu o confronto com nações europeias a fazer o que militares traquejados chamam de “freio de arrumação”.
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Quem será?
Com dois possíveis candidatos à prefeitura de Porto Velho, os políticos e militares Eyder Brasil e coronel Chrisóstomo, o PSL do presidente Jair Bolsonaro e do governador Marcos Rocha, larga rachado para as eleições municipais do ano que vem. A eleição do diretório municipal, com novas filiações captadas poderá decidir o rumo do pleito. Quem tiver maioria na comissão executiva leva.

Presa fácil
Dividido, o PSL poderá ser presa fácil para os concorrentes com as garras afiadas na capital, caso do próprio prefeito Hildon Chaves (PSDB) e de concorrentes do porte de Leo Moraes (Podemos), Mauro Nazif (PSB), Pereirinha (Solidariedade), Vinicius Miguel, etc. Como no PSL nacional se apaga fogo com gasolina, esta difícil a legenda ser pacificada na base.

A criminalidade
A volta do garimpo ao longo do Rio Madeira, agravado pela omissão da fiscalização ambiental esta trazendo sérias consequências para as localidades ribeirinhas que além da poluição com o mercurio e assoreamento do rio, constata o aumento da prostituição, tráfico de drogas e da criminalidade. È um replay de um filme bastante conhecido em Porto Velho nos anos 80.

Que coincidência!
Os municípios de Apui (Amazonas) e Altamira (Pará), cujas cidades receberam levas de migrantes de Porto Velho – no primeiro caso para colonização do interior do Amazonas e no segundo com a transferência de milhares de operários para a Usina de Belo Monte – são campeões nacionais de desmatamento e de queimadas ao lado de Porto Velho, a fonte inspiradora de tanta fumaceira. Coisa de louco!

Esconde-esconde
O que já se diz nos bastidores é que esta será a eleição do esconde-esconde. Isto, porque o prefeito Hildon Chaves começa a esconder da sua gestão o desgastado, salve-salve perdedor na capital, Expedito Junior, e Leo Moraes que jura que nada tem a ver com o casal Raupp, aquele que afundou politicamente Maurão de Carvalho e quase levou o próprio Confúcio para o despenhadeiro.

Via Direta
** Existem fornecedores do governo estadual chiando com relação a atraso nos pagamentos *** Na verdade as reclamações vêm desde os governos passados, mas pouca gente bota a boca no trombone *** Animado em seu poleiro, o prefeito tucano Hildon Chaves está vitaminado e acredita que não será abatido pela concorrência *** A partir de agora, Chaves tem inaugurações e reinaugurações a toda semana e os oposicionistas já estão enciumados.



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