O governo federal enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei que altera regras do Bolsa Atleta, com foco na melhoria do desempenho dos esportistas e da assistência àqueles que mais necessitam de apoio financeiro. Modernizar o programa é uma das metas prioritárias para os 100 primeiros dias de governo.
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Entre as mudanças previstas, estão o acesso ao programa a partir do perfil de competição dos atletas, o ajuste nas categorias de bolsa e o escalonamento de benefícios, de acordo com o nível de competição (sul-americana, pan-americana ou mundial). Para estimular a progressão dos bolsistas na carreira esportiva, o número de renovações na mesma categoria de bolsa também será limitado.
“Nós estabelecemos como missão, ao assumir a pasta de Esporte no início deste ano, recuperar o Bolsa Atleta. É nossa prioridade garantir a preparação para os Jogos de Tóquio 2020, sem descuidar das categorias de base. Nessas faixas estão o futuro do esporte”, destaca o ministro da Cidadania, Osmar Terra.
Orçamento
Foram adicionados ao orçamento do programa R$ 70 milhões. Com os recursos adicionais, a pasta dobrou o número de atletas apoiados atualmente. Estavam contemplados até então 3.058 atletas das categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional e Nacional, o que representa um desembolso de R$ 53,6 milhões ao longo de 2019.
O Ministério da Cidadania publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira (11) uma nova listagem com 3.142 atletas, num investimento de aproximadamente R$ 31 milhões. Com isso, o programa passa a ter 6.200 integrantes. A pasta também lançará, ainda em 2019, novos editais de seleção de atletas.
O programa
O Bolsa Atleta é o maior programa no mundo de incentivo direto a competidores. São beneficiados atletas a partir de 14 anos, com bons resultados em competições nacionais e internacionais para aumentar seu desempenho, comprar equipamentos e custear viagens para competições.
O impacto da Bolsa Atleta foi medido nos Jogos Rio 2016. Na edição olímpica, 77% dos 465 atletas convocados para defender o Brasil eram bolsistas do programa. Nas modalidades paralímpicas, o percentual chegou a 90%.
