“A estudante [que atirou] nos informou que alguém já havia levado o revólver. Em seguida, instrutor do colégio, vinha saindo do banheiro e a arma se encontrava na cintura dele”, completou.
O instrutor do programa educacional da escola alegou que pegou a arma do local para entregar ao diretor da escola.
O caso foi encaminhado ao 26° Distrito Integrado de Polícia (DIP). A aluna suspeita de ter atirado será encaminhada para a Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (DEAAI). Não há informações do estado de saúde da vítima.
Em nota, a Secretaria de Educação do Estado (Seduc) informou que presta assistência às famílias e esclarece que caso é isolado. Leia na íntegra:
“A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-AM) informa que a adolescente de 13 anos, ferida com um tiro no pé acidentalmente durante ocorrência registrada na Escola Estadual Eliana Socorro Pacheco Braga, recebeu atendimento no Hospital e Pronto Socorro da Zona Norte, onde está em observação e consciente. O estado de saúde da adolescente é considerado estável. A adolescente de 15 anos, responsável por levar um revólver para a sala de aula que disparou acidentalmente, foi encaminhada para o 26º Distrito Integrado de Polícia (DIP) para registro do ato infracional análogo ao crime de porte de arma de fogo e lesão corporal.
Em depoimento, a adolescente disse que o disparo aconteceu enquanto ela mostrava a arma para os colegas e que, em seguida, foi com a arma para o banheiro, onde jogou no lixo. No entanto, policiais militares da 26ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), quando chegaram na escola, encontraram a pistola 380 que estava com a adolescente com um rapaz identificado como Mário Cruz Glória, que é voluntário de um projeto de jiu-jitsu. Ele também foi encaminhado para o 26º DIP onde está prestando depoimento. Ele disse que tinha a intenção de levar a arma até a gestão da escola.
A Seduc-AM ressalta que está prestando toda assistência às famílias das duas estudantes envolvidas na ocorrência. Destaca, ainda, que a ocorrência se trata de um caso isolado e que incialmente não há registro de qualquer motivação. Vale ressaltar que o atendimento pela Polícia Militar foi realizado em 7 minutos, graças à parceria de monitoramento e segurança com a Seduc-AM e não foi registrada ameaça a qualquer estudante da escola”.