Um dos presos na Operação Ductil, deflagrada pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (10), foi o advogado Patrick de Lima Oliveira Moraes, da empresa Plom Comércio Atacadista de Materiais de Equipamentos de Promoção Individual (EPI). O outro detido foi o empresário Edivâne de Menezes Damasceno, do estado de São Paulo.
De acordo com apuração, os dois atuavam juntos na emissão de atestados de capacidade técnica falsos. Através desses documentos, eles participavam de processos de licitação do governo estadual. Os dois contavam com o apoio de agentes públicos da Secretaria Estadual de Saúde.
A operação Ductil é conduzida pela PF, em conjunto com Controladoria Geral da União, onde no curso das investigações constatou-se indícios de irregularidades nos procedimentos de homologação das propostas, ausência de representatividade legal de suposto representante comercial, bem como o pagamento adiantado de cerca de R$ 3 milhões de reais à empresa sem apresentação de garantias suficientes para cobrir os riscos relacionados à entrega dos produtos.
Essa ação da foi deflagrada simultaneamente com a Operação Assepsia, conduzida pela Superintendência da Polícia Federal no Acre, em conjunto com a CGU, que também investiga fraudes relacionadas às compras emergenciais da COVID-19, praticadas por empresa envolvida nas licitações em Rondônia. (Rondoniaovivo)