As entidades representativas empresariais de Rondônia, assinaram uma Carta Aberta à Sociedade Rondoniense, cobrando “providências que consideram inadiáveis é que ao nosso ver, já deveriam ter sido tomadas”, pelo governo estadual e municipal, no sentido de controlar o avanço do novo coronavirus. As instituições reconhecem o esforço do setor produtivo até o momento, que vem acumulando perdas e prejuízos, para contribuir com o momento grave vivido no estado.
Na Carta, o setor produtivo diz que “não pode deixar de exigir que a Secretaria de Estado da Saúde, conforme cronograma acertado com a presença do seu secretário, cumpra o estabelecido para entrega dos hospitais e leitos, bem como que a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho siga o que foi acordado em relação ao uso do kit e protocolos do tratamento, que, como se sabe já deveriam ter sido providenciados”.
A ineficácia dos gestores públicos é vista pelas instituições como comprometedoras, e alerta que esses governos precisam “preservar as questões humanitárias, bem como são essenciais para evitar uma crise sem precedentes em nosso Estado”. O setor produtivo alerta ainda que, são elevados os prejuízos, em termos de renda, de falência de empresas e de empregos.
As entidades alertam que em 90 dias de restrições e atividades paradas, o prolongamento da crise coloca em risco a possibilidade de “disparar um processo em cadeia de falência de empresas e destruição de empregos, podendo afundar a economia num efeito dominó com prejuízos incalculáveis”.