De acordo com dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária ((INCRA), em 50 anos, os sucessivos governos estabeleceram 2.405 assentamentos agrários na região amazônica instalando aproximadamente 521 mil famílias. A maioria continua sem o título da propriedade de seu pequeno lote. Em estudo realizado e publicado pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) revela que muitos produtores rurais foram multados e perderam acesso ao Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf). “Estão no fundo do poço. No mundo urbano há quem exija que eles saiam deste buraco sozinhos e de forma sustentável”.
Ainda conforme os números da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) do Acre ao Amapá, de Roraima a Rondônia, do Amazonas ao Pará, “hoje, os pequenos agricultores na Amazônia não tem direitos, nem lugar. Órfãos de pai e mãe, não há quem os defenda. Nem na terra, ou nos céus. Padecem de uma invisibilidade social”. O processo de colonização e reforma agrária na região Norte é de fato complicada, pelos mais diversos fatores, que vão desde a grilagem de terras as invasões de pequenas propriedades produtivas.
A exposição de agroindústrias familiar implementadas pelo governo do estado no estacionamento do Palácio Madeira, no bairro Pedrinhas, sempre ao último sábado do mês tornou-se sucesso de público e de vendas. A aposta do governador Marcos Rocha e do secretário de Agricultura, Evandro Padovani garantindo condições para as agroindústrias, a maioria do interior do estado mostrar a qualidade de seus produtos vem surtindo os efeitos desejados.
Enquanto o rio Madeira continua bufando e jogando água para fora, no interior do estado a cada dia de sol, após as chuvas os equipamentos de última geração entram em ação colhendo a soja que pelas previsões oficiais devem alcançar em Rondônia, entre 1 e 1,4 milhão de toneladas. Em nível nacional a projeção é de um recorde que vem do campo, gerando emprego e rendas.
O secretário de Agricultura, Evandro Padovani vem se desdobrando junto aos parceiros para cumprir no estado e outras unidades da federação, as agendas sobre a piscicultura no estado, principalmente a produção de tambaqui. Brasília e São Paulo estão no radar para realização evento mostrando a qualidade, a sanidade e o sabor do pescado rondoniense abrindo novos mercados.
No próximo dia 8 de março, no Centro de Tradições Gaúchas “Fogo de Chão” em Porto Velho, o patrão Victor Paiva convida para o primeiro costelão de 2020, em homenagem ao dia Internacional da Mulher. Além de costela assada na brasa, não faltará as tradicionais músicas sulistas. Tudo em homenagem as mulheres.
Enquanto alguns ainda continuam curando a ressaca do Carnaval, outros acordam cedo para enfrentar o basquete do dia-a-dia, tocando Rondônia e o Brasil adiante. Vou ficando por aqui, boa leitura e bom final de semana, pois enquanto os cães ladram a caravana segue.