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Diário da Amazônia

A meta do governo é incentivar agricultura familiar

Inserir tecnologias, melhorar a mão-de-obra no campo, desburocratizar os processos para a liberação de crédito aos pequenos e médios..

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Publicado: 25/01/2019 às 09h41min

Inserir tecnologias, melhorar a mão-de-obra no campo, desburocratizar os processos para a liberação de crédito aos pequenos e médios produtores rurais, essa é a meta do governador de Rondônia Marcos Rocha (PSL) para dobrar produção de gêneros de primeira necessidade, com qualidade e preços acessíveis aos consumidores. São mais de 90 mil propriedades rurais ocupadas e exploradas racionalmente pela agricultura familiar, que de uma maneira ou de outra necessita de assistência técnica.

Para alcançar o objetivo desejado, os técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), sob a batuta da Secretaria de Agricultura, conforme acentua o vice-governador José Jodan (PSL) terão que se desdobrar no atendimento e orientações aos produtores rurais. Não é segredo que a EMATER, por questões de política partidária, nos últimos tempos teve o seu foco e caminho desviado, relegando à um segundo plano os seus principais clientes os pequenos produtores rurais.

A tarefa delegada pelo governo do estado ao presidente da EMATER, Luciano Brandão, técnico de reputação ilibada, não será das mais fáceis, pois além de encontrar uma instituição sucateada, terá que suportar as pressões políticas, quebrando barreiras e removendo escombros para atingir as metas finais de atender bem quem produz e trabalha no campo.

Que os maestros regentes desta orquestra que vem do campo produzindo e transportando alimentos para as áreas urbanas, Marcos Rocha, José Jodan e Evandro Padovani, estão sintonizados não resta sombra de dúvidas. No entanto, eles ainda necessitam quebrar a espinha dorsal da burocracia e vícios impregnados ao longo dos tempos em diversos órgãos do próprio governo verdadeiros gargalos que emperram o desenvolvimento no pequeno e médio setor produtivo.

Não precisa ser sociólogo, economista ou pensador, para entender o tamanho dos desgastes que os produtores rurais, que decidem implantar uma pequena agroindústria para gerar dois ou três empregos e rendas para família, enfrentam às vezes levando até dois anos para quebrar o ritual burocrático nas instituições públicas. Muitos desistem pelo meio do caminho.

Suporte financeiro existe. Instituições como Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Banco do Povo e cooperativas de créditos estão com os recursos à disposição de quem deseja trabalhar e produzir no campo. Dobrar produção de leite, café, peixe, hortaliças, legumes e pequenos animais, são as metas pregadas pelo vice-governador José Jodan e pelo secretário Evandro Padovani avalizadas pelo governador, Marcos Rocha.



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