A onda do ‘já passou’ e a volta da covid-19

Com o passar do tempo os casos de Covid-19 foram diminuindo e, com isso, a população deu uma relaxada e voltou ao novo normal. E foi nesse relaxamento no clima de já passou é que a doença voltou a incomodar. As unidades de saúde voltaram a ter aumento de procura de pessoas com suspeita da doença. O número de mortes reduziu consideravelmente, mas os riscos ainda existem e os cuidados devem ser mantidos.

Com as campanhas eleitorais nas ruas e a ansiedade dos candidatos e cabos eleitorais na busca ao voto, surgiu a onda de contaminação por essas visitas e reuniões. No desejo de conquistar eleitores, os tradicionais apertos de mãos, tapinha nas costas, comes e bebes, e outros contatos diretos fizeram com que muitas pessoas, inclusive candidatos fossem afligidos pela doença.

Outro causador de novos contágios é que muitas pessoas voltaram ao antigo normal. As confraternizações de aniversários, churrasquinhos de finais de semana com amigos e familiares, o bate perna de casa em casa e as retomadas das rotinas de trabalho tem contribuído para que novas pessoas vivam os sete dias de tormentas sem saber como o coronavirus vai reagir no corpo.

O ressurgimento do alerta serve para que a população mantenha os cuidados de proteção epidemiológica. Ao uso de máscara, a higienização dos calçados antes de entrar em casa, limpeza das mãos com álcool em gel são as principais regras do protocolo que não foram suspensas pelas autoridades de saúde, mas foram tolhidas pelo descuido individual e coletivo. A imunização de rebanho (aquela que diz que o corpo cria anticorpos) não tem comprovação de eficácia. A vacinação em massa ainda está longe de ocorrer. Portanto, os cuidados e as restrições são ainda fundamentais. O vírus ainda mata.