Porto Velho/RO, 26 Março 2024 09:06:32

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 02/04/2019 às 08h38min | Atualizado 02/04/2019 às 08h40min

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A segurança pública atingiu níveis críticos em Porto Velho

A Carta de Macapá No século passado, a Guerra Fria semeou a polarização doentia que teve como consequência funesta a implantação de..

A Carta de Macapá

No século passado, a Guerra Fria semeou a polarização doentia que teve como consequência funesta a implantação de ditaduras mundo afora. O temor do cataclismo nuclear criou a indústria dos abrigos antinucleares, instalações caras e inúteis que não salvariam ninguém da hecatombe. Hoje, o medo é de um megadesastre climático que inviabilizará a vida na Terra, obrigando a humanidade a ocupar outro planeta em condições de abrigar os sobreviventes de uma civilização arrependida.

Há fatos e documentos históricos que somente passam à história muitos anos depois do registro imediato, por sua relevância e consequências. Se a Rainha Maria I, a Louca, não mandasse matar e esquartejar Tiradentes, ele jamais se tornaria o símbolo da resistência liberal no Brasil.

A assinatura aposta pelos nove governadores dos à Amazônia à Carta de Macapá assume de imediato caráter histórico porque atende a dois anseios mais legítimos e nobres da civilização humana: sobreviver e progredir.

A sustentabilidade, ou seja, aproveitar os recursos naturais para um progresso aliado à sobrevivência é o fundamento superior da Carta de Macapá. Além de tornar histórico esse elevado compromisso, ela replanta a semente de um otimismo.

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Um after day

A segurança pública atingiu níveis críticos na capital. Estão roubando de tudo, de hidrômetros na frente das casas até a mudança toda. Nos conjuntos habitacionais, alguns deles tomados pelos traficantes, roubam de bujão de gás a fiação elétrica. Tem até casos de moradores expulsos pelos noiados para revenda. No centro multiplicaram-se as cracolândias.

As adaptações

Com muitos parlamentares envolvidos em processos, a Câmara dos Deputados busca com apoio do enrolado Rodrigo Maia (DEM) adaptar aos interesses pouco republicanos daquele Legislativo, o Projeto Anticrime enviado pelo ministro Sérgio Moro ao Congresso. A Moro, a gratidão rondoniense: firmou pé e não deixou o chefão do crime organizado Marcola ser devolvido a Porto Velho.

Tem explicação

Moro, que enfrentou a furia do governador e lideranças do Distrito Federal, não fez a devolução de Marcola pelos “lindos olhos” de Porto Velho. Existe uma razão forte para a decisão: ocorre que diante da contratação de mercenários para o resgate daquele megacriminoso, a operação em Rondônia seria facilitada pela próximidade com a Bolívia. Corremos em março grande risco de um banho de sangue por aqui.

Mais ativo

O PP, de Ivo Cassol, tem sido o partido mais ativo em reuniões partidárias neste inicio de ano já se reorganizando em vista as eleições de 2020. A presidente regional Jaqueline Cassol, que esteve em Porto Velho, no inicio da semana começou as primeiras sondagens a respeito de nomes para o pleito 2020. Não se descarta aliança com o projeto de reeleição de Hildon Chaves.

Um vestibular!

Mas é na trincheira do adversário antagonista de Hildon Chaves, Leo Moraes (Podemos) que existeuma verdadeira fartura de postulantes a vice-prefeito para a peleja do ano que vem na capital. São como grãos de areia no mar. É tanta gente querendo ser vice do chamado “bola da vez”, que seria necessário um vestibular para a escolha. Coisa de louco, né?

Via Direta

***Lindomar Sandubas foi reconduzido à presidência do Diretório Municipal do PSDB e deve coordenar a campanha a reeleição do prefeito Hildon Chaves. *** Vários políticos estão trocando de siglass para a disputa de cargos eletivos no ano que vem *** Na região de Ariquemes tem mais barragens de contenção de rejeitos de minérios ameaçadas de desabar água abaixo *** As pendengas entre o CPA e a ALE-RO voltaram. Começa a guerra do impeachment.   


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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