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Diário da Amazônia

A soja avança em Rondônia

A produção de soja avança da região do Cone Sul onde são cultivadas 183 mil hectare de lavouras para área central, incorporando o..

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Publicado: 14/10/2018 às 06h00min

A produção de soja avança da região do Cone Sul onde são cultivadas 183 mil hectare de lavouras para área central, incorporando o Vale do Jamarí, com mais 65 mil hectare de lavouras, assim como o município de Porto Velho que nesta safra esta plantando 12 mil e 500 hectares. De acordo com levantamento apresentado pela Central Agrícola, Rondônia, cultiva mais de 330 mil hectares de soja totalizando mais de 1,1 milhões de toneladas.

O algodão chega à Rondônia

Homologado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Pela EMBRAPA, o Estado de Rondônia saiu da zona de exclusão para o plantio de algodão geneticamente modificado (GM), podendo passar como Mato Grosso e outros estados a cultivar e comercializar o produto. As primeiras lavouras plantadas no Cone do Sul do Estado devem começar em janeiro de 2019.

O que o agronegócio espera?

Há nos meios rurais de Rondônia uma expectativa enorme quanto ao comportamento dos futuros governantes, presidente da República e Governo estadual, quanto ao futuro do agronegócio neste estado. A maioria espera segurança jurídica no campo legalizando e colocando ordem nas questões fundiárias.

Priorizar a criação de instrumentos capazes de reduzir os riscos de queda na produção, assim como garantir renda ao homem do campo atraindo novas fontes de recursos, aos grandes, médios e pequenos ruralistas, de maneira clara e desburocratizada gerando uma competitividade sadia, onde todos ganham.

Outro fator preocupante para o agronegócio rondoniense, em se tratando de nossa paróquia, gira em torno das prioridades em estabelecer princípios claros com os mercados importadores de alimentos fortalecendo o fluxo de negócios com a China e Estados Unidos, seguindo pela rota do Pacifico, tendo como cabeça de ponte a BR 364, os rios Madeiras e Amazonas.

O candidato que ocupar a cadeira mais importante do Centro Político Administrativo (CPA), em Porto Velho, por certo, terá que se preocupar em apoiar as políticas públicas voltadas para o crescimento sustentável do setor que mantêm a economia de pé no estado, baseada numa agricultura de precisão e uma pecuária de alta genética preservando os recursos naturais e ambientais.

Em Rondônia repousam mais de 100 mil pequenas propriedades rurais sem a devida titulação, nas mãos de agricultores familiares considerados posseiros ou invasores, abastecendo os centros urbanos e gerando renda nas áreas rurais. Essa situação desconfortável a quem produz e vive no campo, por certo, deverá compor agenda do futuro governante que assumirá os destinos de Rondônia a partir de 1º de janeiro de 2019.



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