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Diário da Amazônia

Acadêmicos elaboram projetos para concurso

Acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Uniron participam do concurso “Casa Familiar Rural”, desenvolvido pela..

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Publicado: 16/08/2014 às 14h38min | Atualizado 21/04/2015 às 03h10min

Acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Uniron participam do concurso “Casa Familiar Rural”, desenvolvido pela Santo Antônio Energia (SAE), em parceria com a instituição, que tem como objetivo o desenvolvimento de projeto arquitetônico socialmente dinâmico e sustentável, destinado a formação profissional e técnica na área rural. Oito equipes, formadas por alunos do 7º ao 10º período, participam da competição.

O projeto vencedor será construído pela concessionária no município de Candeias do Jamari, distante cerca de 20 quilômetros de Porto Velho. O local oferecerá cursos técnicos em agronegócio e deve receber jovens de 16 a 18 anos de todo o Estado.
O grande desafio dos participantes é desenvolver um projeto de escola de alternância rural que possa ser replicado, criando uma edificação socialmente dinâmica para alunos, professores e sociedade, possibilitando melhorias no ambiente, estimulando a aprendizagem e a formação social dos jovens da área rural.

O elemento arquitetônico deve agregar quesitos básicos, como maior durabilidade, estética, manutenção de baixo custo e funcionalidade. Os critérios de avaliação serão: apresentação, solução funcional, design e sustentabilidade.
Uma das concorrentes é a equipe Arquirotahe, formada por Rogério da Silva, Herlon Ferreira Cidade e Antônio da Silva Tabosa, que traz a proposta de uma obra em elementos sextavados (formato de hexágono), agregando ao conceito inovador todos os itens do programa de necessidades da obra, que inclui laboratórios científicos e de informática, área de lazer e recreação, alojamentos, quiosques e área de plantio e reaproveitamento do solo.

A ideia é inovar o padrão e promover uma reeducação social, modificando a tradicionalidade, segundo o acadêmico Rogério, líder da equipe. “É uma grande oportunidade e tem sido um grande desafio, porque é a hora de colocar em prática todas as técnicas que aprendemos em sala de aula. O trabalho em equipe tem sido também muito bom para execução do projeto. O ‘corujão da arquitetura’ teve que funcionar até nas férias”, brinca Rogério, se referindo ao grupo de estudos montado ainda no início do curso.

Projeto pode sair do papel e ganhar forma

As perspectivas dos acadêmicos para o mercado têm sido uma das maiores motivações para o concurso. “Minha visão é que esse projeto vem para abrir portas. É uma oportunidade que o ganhador terá de ser visto por outras empresas.

Para a gente, que está terminando o curso, é melhor ainda. Sair da faculdade e já ganhar o concurso seria demais!”, projeta Herton. Segundo ele, o diferencial deste trabalho é que ele pode sair do papel e ganhar forma, de fato, diferente dos projetos feitos em sala de aula, que fazem parte de um contexto acadêmico.

A “Casa Familiar Rural” (CFR) foi criada por padres na França entre 1885 e 1907. No Brasil o conceito chegou em 1974, no Paraná, oferecendo aos jovens do meio rural uma formação técnica e profissional em período integral. A expectativa é de que as obras de construção do projeto vencedor comecem ainda neste ano.

A comissão julgadora é composta pelo gerente de Sustentabilidade da SAE, o biólogo Guilherme Abbad Silveira; o consultor sênior da ONU/Unesco, Dr. Phillip Neves Machado; o diretor executivo do Consórcio Construtor Santo Antônio, engenheiro Délio Ives G. Galvão; entre outros.



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