As questões de acessibilidade para pessoas com deficiência física no estado de Rondônia foram discutidas ontem, durante audiência pública na Assembleia Legislativa. Ao presidir o debate, o deputado Léo Moraes (PTB) destacou a importância da discussão para se saber as reivindicações e o que o governo do Estado e as administrações municipais estão fazendo para resolver os problemas.
“Nós temos destravado alguns entraves históricos, desfraldado essa bandeira da necessidade de debater e efetivamente resolver os problemas que todas essas pessoas têm enfrentado”, afirmou.
O superintendente regional do Trabalho, André Munir, afirmou que se deve olhar não apenas a acessibilidade, como também a inclusão desses cidadãos nos meios. Já o secretário municipal de Trânsito, Marden Negrão, falou sobre as adaptações no trânsito, dizendo que pela primeira vez em mais de 100 anos a capital passou por um processo licitatório de transportes com adaptações. Ele ainda anunicou uma ferramenta online, através do site da Semtran onde a população pode fazer suas reclamações, ajudando diretamente a administração.
Laura Cristina, coordenadora de Educação Especial da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), disse que há 440 escolas estaduais, das quais 319 ofertam atendimento especializado e 299 têm acessibilidade.
Soraia Rachid, vice-presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), afirmou que como mãe as dificuldades são diárias e as associações passam por muitas dificuldades por falta de apoio e falou sobre a falta dos profissionais acompanhantes nas escolas do Estado.
Enquanto Delcy Mazzarelo, gerente de Programas Estratégicos de Saúde, falou sobre a implantação e desenvolvimento dos Centros de Reabilitação (CER). “Esse programa veio para beneficiar todos os municípios. Também procuramos outras ações como proporcionar meios de locomoção e, através do convênio com o Santa Marcelina estamos fazendo trabalhos com próteses ortopédicas”.