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Diário da Amazônia

Acessibilidade discutida em audiência na ALE

Desafios e avanços foram apresentados pelos representantes da sociedade civil.

Por Assessoria
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Publicado: 24/10/2017 às 05h00min

Representantes da sociedade civil participaram do debate promovido no Plenário

As questões de acessibilidade para pessoas com deficiência física no estado de Rondônia foram discutidas ontem, durante audiência pública na Assembleia Legislativa. Ao presidir o debate, o deputado Léo Moraes (PTB) destacou a importância da discussão para se saber as reivindicações e o que o governo do Estado e as administrações municipais estão fazendo para resolver os problemas.

“Nós temos destravado alguns entraves históricos, desfraldado essa bandeira da necessidade de debater e efetivamente resolver os problemas que todas essas pessoas têm enfrentado”, afirmou.

O superintendente regional do Trabalho, André Munir, afirmou que se deve olhar não apenas a acessibilidade, como também a inclusão desses cidadãos nos meios. Já o secretário municipal de Trânsito, Marden Negrão, falou sobre as adaptações no trânsito, dizendo que pela primeira vez em mais de 100 anos a capital passou por um processo licitatório de transportes com adaptações. Ele ainda anunicou uma ferramenta online, através do site da Semtran onde a população pode fazer suas reclamações, ajudando diretamente a administração.

Laura Cristina, coordenadora de Educação Especial da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), disse que há 440 escolas estaduais, das quais 319 ofertam atendimento especializado e 299 têm acessibilidade.

Soraia Rachid, vice-presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), afirmou que como mãe as dificuldades são diárias e as associações passam por muitas dificuldades por falta de apoio e falou sobre a falta dos profissionais acompanhantes nas escolas do Estado.

Enquanto Delcy Mazzarelo, gerente de Programas Estratégicos de Saúde, falou sobre a implantação e desenvolvimento dos Centros de Reabilitação (CER). “Esse programa veio para beneficiar todos os municípios. Também procuramos outras ações como proporcionar meios de locomoção e, através do convênio com o Santa Marcelina estamos fazendo trabalhos com próteses ortopédicas”.



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